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Europa

Putin é um "rei nu" diante da economia, diz ex-magnata russo

Antigo magnata também clamou o Ocidente a construir laços com grupos oposicionistas russos com o objetivo de dar um fim à era Putin

26 fev 2015 - 19h29
(atualizado às 20h51)
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<p>&quot;Putin (foto) de peito aberto n&atilde;o &eacute; um l&iacute;der poderoso: ele &eacute; um rei nu&quot;, afirmou Khodorkovsky&nbsp;</p>
"Putin (foto) de peito aberto não é um líder poderoso: ele é um rei nu", afirmou Khodorkovsky 
Foto: Yuri Kadobnov / Reuters

O ex-magnata russo Mikhail Khodorkovsky afirmou nesta quinta-feira que o presidente russo, Vladimir Putin, é um "rei nu" diante de uma economia que deve continuar a enfraquecer e eventualmente acarretar uma batalha entre clãs rivais em Moscou.

"Putin de peito aberto não é um líder poderoso: ele é um rei nu", afirmou Khodorkovsky, que era o homem mais rico da Rússia ao ser preso em 2003 após se desentender com Putin, sendo libertado apenas em 2013, a uma plateia em Londres.

Khodorkovsky, que já dirigiu a maior petroleira russa, a Yukos, disse que a economia da Rússia deve perder ainda mais força e que tal fragilidade irá eventualmente provocar um enfrentamento entre os clãs poderosos que dominam o país.

Numa mensagem fadada a irritar o presidente russo de 62 anos, o antigo magnata também clamou o Ocidente a construir laços com grupos oposicionistas russos com o objetivo de dar um fim à era Putin.

O russo exilado Mikhail Khodorkovsky discursa durante um evento no centro de Londres, na Inglaterra, nesta quinta-feira. 26/02/2015
O russo exilado Mikhail Khodorkovsky discursa durante um evento no centro de Londres, na Inglaterra, nesta quinta-feira. 26/02/2015
Foto: Toby Melville / Reuters

"Amanhã, quando o regime mudar, vocês vão ter que construir relações e terão muito pouco tempo", disse Khodorkovsky, de 51 anos. "Sei o que digo, pois testemunhei duas revoluções na Rússia."

Khodorkovsky, que já presidiu a empresa petroleira Yukos e o grupo Menatep, foi condenado por evasão fiscal e fraude num julgamento realizado em Moscou que ele disse ter sido influenciado por inimigos, com o objetivo de desmembrar sua companhia.

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