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Europa

Promotoria desmente detenção de polonês por ataques na Noruega

25 jul 2011 - 10h33
(atualizado às 11h34)
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A Promotoria de Wroclaw (Polônia) desmentiu nesta segunda-feira a detenção de um cidadão polonês por causa do duplo atentado na Noruega, depois que a imprensa do país afirmou que um fornecedor de produtos químicos para o suposto autor dos ataques tinha sido detido. Segundo fontes da Promotoria, não houve nenhuma detenção no país relacionada a esse caso.

INFO infográfico atentados olso noruega
INFO infográfico atentados olso noruega
Foto: AFP

No manifesto de 1,5 mil páginas que o autor confesso do massacre, Anders Behring Breivik, colocou na internet antes de realizar os ataques ele afirma que adquiriu produtos químicos para fabricar bombas pela internet.

Meios de comunicação poloneses e noruegueses tinham informado sobre a detenção na Polônia de um homem por causa do atentado com um carro-bomba no bairro governamental de Oslo, no qual sete pessoas morreram.

No entanto, até o momento o único detido foi Breivik, um norueguês de 32 anos ligado à extrema-direita, que nos interrogatórios policiais declarou ser o único responsável pelo atentado com carro-bomba e pelo tiroteio em um acampamento de jovens social-democratas.

A polícia parte do princípio que o suspeito atuou sozinho, mas não descarta que ele tenha contado com cúmplices para perpetrar o atentado em Oslo.

Tragédia na Noruega
A Noruega viveu na última sexta-feira, dia 22, a maior tragédia do país desde a Segunda Guerra Mundial. Dois atentados deixaram, até o momento, um saldo de 93 mortos. Primeiro, uma bomba explodiu no centro da capital, Oslo, na região onde estão localizados vários prédios governamentais, inclusive o escritório do premiê, Jens Stoltenber. Sete pessoas morreram, mas a polícia admite possa haver corpos não resgatados nos prédios.

A segunda tragédia aconteceu em uma ilha próxima da capital, Utoya. Lá, Anders Behring Breivik, um homem de 32 anos vestido com uniforme da polícia, abriu fogo contra jovens reunidos em um acampamento de verão. Ao menos 86 morreram, a maioria pelos tiros disparados. Alguns outros morreram afogados após tentarem fugir nadando. Anders foi detido logo depois, pela polícia, e admitiu o crime. O atirador, que é ligado à extrema-direita e publicou um manifesto na internet chamando à violência contra muçulmanos e comunistas, também tem envolvimento no ataque em Oslo. Ele deve prestar depoimento na segunda-feira.

EFE   
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