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Europa

"Processo político da Catalunha continua", diz presidente regional

Na terça-feira, o Tribunal Constitucional espanhol declarou ilegal a convocação de um referendo para 9 de novembro

26 mar 2014 - 10h19
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<p>O Tribunal&nbsp;Constitucional aceitou, por unanimidade, nesta ter&ccedil;a-feira, 25, o&nbsp;recurso do&nbsp;Governo da Espanha&nbsp;contra a declara&ccedil;&atilde;o&nbsp;de soberania introduzida&nbsp;pela Catalunha</p>
O Tribunal Constitucional aceitou, por unanimidade, nesta terça-feira, 25, o recurso do Governo da Espanha contra a declaração de soberania introduzida pela Catalunha
Foto: Reuters

O presidente regional da Catalunha, o nacionalista Artur Mas, afirmou nesta quarta-feira que o processo de autodeterminação da região "continua", apesar da sentença do Tribunal Constitucional espanhol que declara ilegal a convocação de um referendo para 9 de novembro.

"O processo político da Catalunha continua", disse Mas no Parlamento regional.

"A cada obstáculo que vamos encontrando no caminho, encontraremos a solução para esquivá-lo e superá-lo".

Apoiado por outros três partidos catalães, o presidente da região, que enfrenta a intensa oposição do primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy, anunciou em 12 de dezembro a convocação de um referendo sobre a independência da região, que tem uma forte identidade cultural e linguística.

Mas na terça-feira o Tribunal Constitucional destacou que "uma Comunidade Autônoma não pode, unilateralmente, convocar um referendo de autodeterminação para decidir sobre sua integração na Espanha".

A decisão, que deixa a porta aberta para o exercício do chamado "direito a decidir" no caso de um ajuste à legalidade, foi descrita por Mas como "mais ou menos previsível", mas "absolutamente desnecessária".

Durante o discurso no Parlamento regional, Mas destacou a intenção de chegar a um acordo com Madri sobre a consulta para que aconteça dentro da legalidade.

"Mas a única coisa que o governo espanhol deseja é que não se faça nada. É impossível concordar com alguém que não concordar com absolutamente nada", lamentou.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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