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Europa

Presidente da Turquia condena atentado em Ancara e o compara a ataques do PKK

10 out 2015 - 09h41
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O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, condenou o atentado suicida cometido neste sábado contra uma manifestação de paz em Ancara, capital do país, que deixou pelo menos 47 mortos, e o comparou aos ataques da guerrilha curda contra soldados e policiais turcos.

Erdogan chamou a tragédia de "um abominável ataque contra a unidade e convivência", e acrescentou que ele "não se distingue em nada dos atos de terror contra cidadãos inocentes, servidores, policiais e soldados", em referência às ações do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

"Somos contra todo tipo de terror e de organização terrorista. Devemos estar todos unidos contra isso, trabalharemos juntos para esclarecer (os atentados). Acredito que os responsáveis serão conhecidos o quanto antes e entregues à Justiça.", disse Erdogan.

O governo interino, liderado pelo partido islamita AKP, nomeou cinco promotores para investigar o ataque, informou a emissora "NTV", mas ainda não se pronunciou sobre as possíveis causas.

O partido da esquerda pró-curda HDP, por sua vez, destacou a semelhança do atentado de hoje com a bomba colocada em um comício do grupo em Diyarbakir, dois dias antes das eleições do dia 7 de julho, e também com o massacre de Suruç.

No segundo atentado citado, um jovem jihadista turco, provavelmente treinado pelo Estado Islâmico (EI), matou 34 ativistas pró-curdos em uma assembleia.

Depois do ataque, o PKK rompeu o cessar-fogo estabelecido com o governo há mais de dois anos. Desde então, centenas de pessoas morreram, entre guerrilheiros, civis e agentes das forças de segurança, em atentados, ataques e confrontos.

EFE   
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