PUBLICIDADE

Europa

Premiê: Ucrânia responderá se Rússia lançar agressão militar

Arseni Yatseniuk garantiu que defende uma solução diplomática para o conflito, mas que não descarta responder militarmente a um avanço russo

20 mar 2014 - 17h02
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Yatseniuk declarou que a Ucrânia poderá responder militarmente a qualquer tentativa russa de anexar as regiões do leste pró-russo da Ucrânia</p>
Yatseniuk declarou que a Ucrânia poderá responder militarmente a qualquer tentativa russa de anexar as regiões do leste pró-russo da Ucrânia
Foto: Reuters

O primeiro-ministro interino da Ucrânia, Arseni Yatseniuk, garantiu nesta quinta-feira que, embora continue defendendo uma saída diplomática à crise com a Rússia pela anexação da Crimeia, seu país está disposto a recorrer a qualquer via para manter sua independência e que atuará se Moscou lançar uma agressão militar.

Yatseniuk declarou à emissora francesa France 24 que Kiev "estendeu a mão à Rússia e pediu para negociarem, mas se as autoridades russas começarem uma invasão, uma agressão militar, cruzarem a fronteira ucraniana e dispararem contra os ucranianos, a Ucrânia atuará".

"Continuamos querendo uma solução diplomática, mas estamos preparados para usar qualquer método para evitar uma escalada da violência e preservar a independência de nosso país", advertiu em entrevista concedida em Bruxelas.

"Trata-se do meu país e de sua independência", acrescentou o primeiro- ministro, que, embora tenha admitido que perdeu "temporariamente" o controle sobre a região autônoma da Crimeia, afirmou que não dá a batalha como perdida e vai fazer "tudo para recuperá-la".

Yatseniuk também declarou que a Ucrânia poderá responder militarmente a qualquer tentativa russa de anexar as regiões do leste pró-russo do país. "Quero alertar oficialmente a Rússia: nós iremos responder firmemente, incluindo por meios militares, a qualquer tentativa de conquista da Ucrânia, de entrada pela fronteira das tropas russas ou de anexação das regiões do leste ou outras", declarou o chefe de governo.

A Rússia anexou essa autonomia ucraniana e o porto de Sebastopol como duas novas entidades federadas do país após o referendo de domingo na Crimeia, rejeitado por Kiev e no qual a população majoritariamente russófona se pronunciou a favor da união com Moscou.

&amp;amp;amp;lt;a data-cke-saved-href=&amp;amp;quot;http://noticias.terra.com.br/mundo/ucrania-x-russia/&amp;amp;quot; href=&amp;amp;quot;http://noticias.terra.com.br/mundo/ucrania-x-russia/&amp;amp;quot;&amp;amp;amp;gt;veja o infogr&amp;amp;aacute;fico&amp;amp;amp;lt;/a&amp;amp;amp;gt;

Para Yatseniuk, a melhor solução para recuperar o controle será mostrar aos cidadãos que a Ucrânia está realizando as reformas adequadas e demonstrar que em seu território o povo vive melhor que sob domínio russo.

O primeiro-ministro ucraniano ressaltou que o conflito supera a dimensão bilateral, pois para ele a Rússia violou todos os convênios internacionais, e pediu à Europa "uma resposta forte e adequada".

Presença da Rússia na Crimeia ameaça guerra com Ucrânia

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade