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Europa

Premiê grego Giorgos Papandreou pede confiança à UE

20 jun 2011 - 15h51
(atualizado às 16h03)
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O primeiro-ministro da Grécia, Giorgos Papandreou, afirmou nesta segunda-feira em Bruxelas que está determinado a fazer "todo o necessário" para regular a situação no país, enquanto o Parlamento nacional continua o debate sobre o voto de confiança ao novo Governo.

O debate parlamentar, iniciado no domingo, é o passo prévio a essa votação, marcada para a noite de terça para quarta-feira e crucial para a sobrevivência do Executivo do socialista Papandreou.

Depois de a zona do euro adiar mais uma vez a decisão sobre o quinto lote de ajuda financeira à Grécia, Papandreou expressou nesta segunda-feira em Bruxelas sua confiança de que conseguirá seguir adiante e que o Parlamento adote no final de junho o pacote mais recente de medidas de austeridade.

"Acredito realmente que o Parlamento aprove o programa", manifestou Papandreou à imprensa, depois de se reunir com o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy.

Ele disse estar determinado a cumprir e a fazer "todo o necessário" para regular a situação fiscal na Grécia, mas pediu a colaboração dos parceiros da União Europeia (UE).

Papandreou deve se reunir ainda nesta segunda-feira com o presidente da Comissão Europeia - órgão executivo da UE -, José Manuel Durão Barroso.

O novo ministro das Finanças grego, Vangelis Venizelos, destacou em reunião com seus colegas europeus em Luxemburgo a importância de os credores privados participarem do novo plano de resgate financeiro para a Grécia.

O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, condicionou nesta segunda-feira a entrega do quinto lote de ajuda externa à Grécia, avaliado em 12 bilhões de euros, à autorização do Parlamento grego ao último plano de austeridade que se espera para os últimos dias de junho.

Este novo programa prevê um corte de 28 bilhões de euros em gastos públicos até 2015, levando em conta cortes de salários e de aposentadorias e aumento de impostos, além da venda de bens do Estado por 50 bilhões de euros.

EFE   
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