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Europa

Premiê francês comemora por extrema-direita não ter vencido

O sistema de votação nas eleições regionais é inédito, por isso é difícil estabelecer uma comparação direta com pleitos anteriores

22 mar 2015 - 19h29
(atualizado às 21h11)
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O primeiro-ministro da França, Manuel Valls, comemorou o fato de o partido ultraconservador Frente Nacional (FN) não ter sido o mais votado nas eleições regionais realizadas no país, como apontavam as pesquisas prévias ao primeiro turno deste domingo (22).

<p>&quot;Convoco todas as for&ccedil;as republicanas a bloquear a extrema direita&quot;, acrescentou o primeiro-ministro Manuel Valls</p>
"Convoco todas as forças republicanas a bloquear a extrema direita", acrescentou o primeiro-ministro Manuel Valls
Foto: Charles Platiau / Reuters

Valls, que pediu a todos os franceses para que juntassem as forças contra a FN, manifestou sua satisfação por uma participação de eleitores maior do que o esperado. "Convoco todas as forças republicanas a bloquear a extrema direita", acrescentou o primeiro-ministro em relação ao segundo turno, que será realizado no próximo domingo.

O chefe do governo socialista da França ressaltou que "nada está decidido" ainda e que "a mobilização popular fará a diferença" no desempate nos locais onde as candidaturas não tenham obtido mais de 50% dos votos hoje.

As pesquisas apontam uma vitória da aliança entre a legenda conservadora União por um Movimento Popular (UMP) e a centrista União de Democratas e Independentes (UDI), que ficariam com entre 31% e 36 %. Em segundo lugar ficaria a Frente Nacional, com 25% dos eleitores, e, em terceiro, o Partido Socialista (PS), com 20%. 

Resultado honroso

Manuel Valls classificou como "honroso" o resultado dos socialistas e ressaltou que "o total de votos da esquerda hoje equivale ao da direita".

Por blocos eleitorais - soma dos votos de todos os partidos segundo sua afinidade ideológica -, a centro-direita ficaria com 38%, a esquerda chegaria a 37% e a extrema-direita teria 25%, segundo pesquisa divulgada pela rede "BFM TV".

O sistema de votação nas eleições regionais é inédito, por isso é difícil estabelecer uma comparação direta com pleitos anteriores.

A eleição deste ano, que terá segundo turno no próximo domingo, reúne eleições cantonais e departamentais, em virtude de uma reforma administrativa aprovada em 2013.

No ano de 2011, só se votava em metade dos departamentos.

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EFE   
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