Premiê da França diz que Sarkozy foi "atacado injustamente"
22 abr2012 - 18h06
(atualizado às 18h19)
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O primeiro-ministro francês, François Fillon, disse neste domingo que "poucos homens foram tão injustamente atacados como Nicolas Sarkozy", depois da divulgação das primeiras estimativas do primeiro turno das eleições presidenciais na França que colocaram o atual presidente atrás do socialista François Hollande. "Ninguém pode duvidar da determinação e coragem do presidente", afirmou o chefe do Executivo francês.
Segundo as primeiras pesquisas, Hollande atingiu entre 28,4% e 29,3 % dos votos, enquanto Sarkozy ficou entre 25,5% e 27%. Os dois se reencontrarão no segundo turno do pleito, a ser realizado em 6 de maio. "Francesas e franceses vocês que irão decidir. Escolham o republicano ideal para França, para seu futuro e de seus filhos", disse Fillon.
Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores francês, Alain Juppé, falou ao canal TF1, que o balanço presidencial de Sarkozy e seu projeto à reeleição são "coerentes" e alertou sobre a instabilidade que o programa de Hollande pode trazer à Europa. "Sem o Pacto de Estabilidade da União Europeia, vamos criar uma Europa de turbulências", afirmou Juppé.
O ministro defendeu a caminhada apoiada no crescimento e estabilidade. "Resistimos à crise muito melhor que qualquer um dos países ao nosso redor", falou.
O presidente e candidato à reeleição na França, Nicolas Sarkozy, tornou-se alvo de uma polêmica devido a um movimento insólito que praticou durante um comício na Praça da Concórdia, em Paris, no último domingo. Sarkozy tirou o seu caríssimo relógio, um Patek Philippe avaliado em US$ 70 mil, durante o contato com os eleitores. Acima, o presidente francês ainda de relógio
Foto: AFP
Em um primeiro momento, com o relógio Sarkozy cumprimentou tranquilamente seus eleitores
Foto: AFP
No entanto, algo perturbou Sarkozy e o fez colocar o relógio no bolso, como mostra o frame de vídeo acima
Foto: AFP
O caríssimo relógio em ouro branco Patek Philippe foi um presente da primeira-dama, Carla Bruni, para Sarkozy
Foto: AFP
Apesar do motivo da retirada do relógio ser desconhecido, o ato gerou polêmica na França depois de insinuações que Sarkozy teria retirado o objeto do pulso por não confiar nos seus eleitores
Foto: AFP
Imagem mostra Sarkozy, já sem o relógio, durante comício que contou com a participação de cerca de 100 mil pessoas
Foto: AFP
Sem o relógio, Sarkozy continuou a cumprimentar os seus eleitores