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Europa

Por fobia de privada, jovem morre após 2 meses sem evacuar

Emily Titteringyon, 16 anos, tinha fobia de usar a privada e, frequentemente, segurava as fezes por semanas, recusando cuidados médicos

1 jul 2015 - 10h51
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A corte britânica de Turu, Cornwall, está encerrando o inquérito do caso de uma adolescente que morreu de ataque cardíaco em fevereiro de 2013 após ficar dois meses sem evacuar. Segundo a família, Emily Titteringyon, 16 anos, tinha fobia de usar a privada e, frequentemente, segurava as fezes por semanas, recusando cuidados médicos. As informações são do The Telegraph.

Por causa da fobia, o intestino grosso da britânica cresceu tanto que comprimiu a cavidade torácica e causou o deslocamento de outros órgãos. O inquérito ouviu como a vida de Titteringyon, que tinha um grau leve de autismo, poderia ter sido salva com um tratamento adequado, mas ela teria se recusado a se submeter ao exame médico.

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A patologista Amanda Jeffery disse que os sintomas da adolescente eram semelhantes à condição chamada “encoprese” ou “retenção fecal”, que é mais frequente em bebês. Segundo a médica, a condição severa encontrada em Emily era algo “dramático” e que “nunca viu algo como isso”.

A mãe da jovem, Geraldine, afirmou que tentou diversas vezes convencer a filha a ir ao médico ser examinada, porém ela se negou. Um médico teria receitado laxantes, porém sem examiná-la. Assim, na noite de 8 de fevereiro de 2013, depois de passar mal por duas vezes em casa, não resistiu e morreu no hospital.

Os paramédicos que atenderam as duas chamadas na casa de Emily afirmaram que, da primeira vez, Emily estava “pálida” e disse que havia se queixado de dor entre as omoplatas. No entanto, se recusou a ir ao hospital e estava relutante em ser examinada. Ainda segundo os paramédicos, a adolescente usava uma “camisola solta”, e não notaram qualquer inchaço abdominal.

Da segunda vez, porém, os paramédicos encontraram a adolescente caída no banheiro e perceberam seu abdômen bastante inchado. “Suas costelas inferiores haviam sido empurradas para fora, estavam mais evidentes que o osso púbico. Fiquei chocada”, relatou uma paramédica.

O inquérito sobre o caso será concluído nesta quarta-feira.

Fonte: Terra
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