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Europa

Policiais cancelam visita a região do acidente do voo MH17

As autoridades australianas e holandesas continuam na região para visitar a região do acidente

27 jul 2014 - 10h03
(atualizado às 10h08)
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Policiais não armados holandeses e australianos que planejavam se dirigir neste domingo ao local da queda do avião malaio derrubado no leste da Ucrânia cancelaram a visita devido aos combates, disse um  funcionário da OSCE.

"Continuam ocorrendo combates. Não podemos nos arriscar. As condições de segurança em direção ao local e no próprio local são inaceitáveis para uma missão de observadores não armados", declarou Alexander Hug, vice-diretor da missão especial na Ucrânia da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE). Hug acrescentou que a missão tentará se dirigir ao local novamente amanhã.

Em Haia, as autoridades holandesas confirmaram que sua equipe permanecerá em Donetsk, reduto dos insurgentes a 65 km do local da catástrofe, em vez de se deslocar ao local do impacto.

"Devido aos combates na zona, a situação continua sendo muito instável para trabalhar no local onde o avião caiu", ressaltou o ministério da justiça holandesa.

Foto: Arte Terra

Vários tiros de artilharia foram ouvidos neste domingo a um quilômetro do local onde na semana passada um avião da Malaysia Airlines foi derrubado, em uma região do leste da Ucrânia controlada por separatistas pró-russos, disse um fotógrafo da AFP.

Era possível observar na região muita fumaça e pessoas fugindo enquanto os rebeldes abandonavam um de seus postos de controle.

AVIÃO DA MALAYSIA:

O avião viajava de Amsterdã, na Holanda, para Kuala Lumpur, na Malásia, com 298 pessoas (283 passageiros e 15 tripulantes) a bordo. O Boeing 777 deveria ter pousado em Kuala Lumpur às 6h10 da manhã de sexta-feira (19h10 da quinta-feira no horário de Brasília), mas caiu perto da fronteira entre Ucrânia e Rússia e todos a bordo morreram. 

Foto: Arte Terra

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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