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Europa

Pesquisas dão vitória para coalizão do atual primeiro-ministro em Portugal

2 out 2015 - 06h53
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O atual primeiro-ministro de Portugal, o conservador Pedro Passos Coelho, deve vencer as eleições legislativas do próximo domingo, segundo todas as pesquisas que, no entanto, não lhe dão a maioria absoluta.

Os levantamentos publicados durante os últimos dias de campanha indicam a coalizão de centro-direita no governo como ganhadora do pleito, em contraste com as projeções de apenas uma semana, que mostravam um empate técnico com os socialistas.

Nesta sexta-feira, último dia de campanha, foi divulgada a pesquisa elaborada pelo instituto Eurosondagem, com base em mais de 2 mil entrevistas e com margem de erro de 2,16%, que mostra uma reviravolta na preferência dos portugueses e dá, pela primeira vez, a vitória para a lista liderada por Passos Coelho.

Concretamente, a coalizão conservadora - formada por social-democratas e democratas-cristãos - conta com 37,7% da preferência dos eleitores portugueses, 2,2 pontos a mais que há uma semana.

Os socialistas, com o ex-prefeito de Lisboa António Costa à frente, sofreram uma queda notável ao perder 3,3 pontos em apenas sete dias, e somam agora 32,7%.

Também hoje, outra pesquisa elaborada pelo instituto Intercampus, com base em mais de mil entrevistas, oferece resultados muito similares, com Passos Coelho na liderança com 37,2% de apoio, frente aos 32,9% de António Costa.

A pesquisa que apresenta maior vantagem para o atual primeiro-ministro é a do instituto Marktest, elaborada com base em 1.600 entrevistas e com margem de erro de 2,44%, que projeta uma vitória dos conservadores com 41% dos votos, bem à frente dos 29% dos socialistas.

Segundo essas pesquisas, a terceira maior força do país seria o Partido Comunista, que alcançaria entre 8% e 10% da preferência do eleitorado, e o quarto lugar ficaria com o marxista Bloco de Esquerda, que ganha força com percentuais que oscilam entre 6% e 8%.

No entanto, todas essas pesquisas também refletem um grande número de eleitores indecisos, cerca de 20%, o que deixa um pouco de incerteza para o resultado que sairá das urnas no próximo domingo.

EFE   
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