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Europa

Passos Coelho vota com esperança de que próximos 4 anos serão melhores

4 out 2015 - 07h29
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O primeiro-ministro português e líder da coalizão conservadora Portugal à Frente, Pedro Passos Coelho, foi votar neste domingo, em um "dia de esperança" e confiante que os próximos quatro anos serão melhores que a última legislatura.

Passos Coelho falou com os jornalistas após depositar seu voto em um colégio eleitoral de Massamá, nos arredores de Lisboa, onde chegou por volta das 9.15 (5h15 em Brasília) acompanhado de sua esposa.

O atual chefe do governo luso, a quem as últimas pesquisas indicam a vitória com cerca de 35% dos votos, afirmou que está "muito tranquilo" e esperar que "uma parte significativa dos portugueses vá exercer seu direito ao voto, apesar do mau tempo".

"A abstenção foi, infelizmente, maior do que todos desejaríamos, e não só nas eleições legislativas. Essa tendência foi se acentuando. Espero que nestas eleições possa mudar", assinalou.

Passos Coelho revelou que pensa em passar o dia com a família até o fim da tarde, quando se reunirá com seus companheiros de coalizão para acompanhar a apuração.

Antes de Passos Coelho, seu "número dois", o vice-primeiro-ministro e segundo rosto visível da coalizão conservadora, Paulo Portas, já tinha depositado seu voto no bairro lisboeta de Santos por volta das 8h30 para "dar o exemplo".

Portas, que também garantiu que tem "esperança", lembrou que nas últimas legislativas (2011) o país estava "sob assistência externa e em uma situação muito difícil" e comemorou que hoje os portugueses "possam fazer suas eleições com a liberdade recuperada".

A figura pública que mais madrugou foi o ex-presidente do quebrado Banco Espírito Santo (BES) Ricardo Salgado, que está em prisão domiciliar e foi votar a um colégio eleitoral do balneário de Cascais antes das 8h, acompanhado de uma escolta policial à paisana.

Salgado se limitou a comentar que estava cumprindo seu "dever cívico" ao votar, e que continua achando que o país "pode sair à frente".

Quase 9,7 milhões de portugueses - dos quais 240 mil vivem no exterior - estão chamados hoje às urnas para escolher os 230 deputados que comporão a Assembleia da República entre as 16 candidaturas políticas que se apresentaram às eleições.

EFE   
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