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Europa

Partido governista espanhol rejeita "calúnias e mentiras" de ex-tesoureiro

15 jul 2013 - 16h22
(atualizado às 16h29)
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A secretária-geral do Partido Popular da Espanha (PP), María Dolores de Cospedal, desmentiu e rejeitou nesta segunda-feira "taxativamente" o que chamou de "mentiras e calúnias" contra ela e o presidente do Governo, Mariano Rajoy, ditas por Luis Bárcenas, ex-tesoureiro da legenda.

Bárcenas declarou hoje ao juiz Pablo Ruz sobre o caso de corrupção que consiste em um suposto caixa dois do partido, que está no poder. Ele teria pagado 45 mil euros a Rajoy e outra quantia igual a Cospedal em 2009 e 2010, segundo fontes da acusação.

Pouco antes, Rajoy afirmou, em relação aos pedidos da oposição para que renuncie devido ao caso Bárcenas, que cumprirá seu mandato, advertiu que "o Estado de Direito não se submete a chantagem" e garantiu que será respeitada a independência da Justiça.

Em entrevista coletiva na sede nacional do PP, Cospedal respondeu também às acusações de Bárcenas e afirmou que a única contabilidade conhecida e real do partido que dirige é a que consta como oficial, uma contabilidade que, segundo disse, sempre foi auditada pelo Tribunal de Contas e com todos os controles indicados pela lei.

A presidente da região de Castela-La Mancha assegurou que não tem nada a esconder e não vai a admitir que "um suposto delinquente difame ou injurie para depois sair ileso ou imune de suas supostas responsabilidades"

Ela alegou que não pode ampliar o processo que apresentou contra Bárcenas pois o ex-tesoureiro fez as declarações de hoje em um tribunal, mas disse que estuda a possibilidade de futuras atuações judiciais.

"Não admito nem admitirei uma chantagem de ninguém, de nenhuma pessoa, por muito desesperada que esteja por sua incapacidade para explicar a origem de seus milhões na Suíça", ressaltou Cospedal.

Além disso, Cospedal afirmou que é "taxativamente falso" que Rajoy ou ela mesma tenham pressionado de maneira direta ou indireta Bárcenas para fazer alguma coisa. "Nem coações, nem subornos, nem nada", declarou.

EFE   
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