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Europa

Paris volta a ser palco de manifestações contra o casamento gay

24 mar 2013 - 10h22
(atualizado às 12h33)
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Esta manifestação vem sendo realizada desde que os deputados aprovaram a lei que autoriza o casamento homossexual, há cerca de um mês e meio atrás
Esta manifestação vem sendo realizada desde que os deputados aprovaram a lei que autoriza o casamento homossexual, há cerca de um mês e meio atrás
Foto: AFP

Opositores à legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo voltarão neste domingo a se concentrar nas ruas de Paris, onde esperam reunir um número de pessoas similar ao de dois meses atrás, quando 1 milhão de pessoas, segundo os organizadores da manifestação (ou 340 mil, de acordo com a polícia) se mobilizaram. Esta manifestação vem sendo realizada desde que os deputados aprovaram a lei que autoriza o casamento homossexual, há cerca de um mês e meio atrás. A legislação está a poucos dias de chegar ao senado francês.

A líder do movimento, a humorista Frigide Barjot, declarou que espera superar o número do dia 13 de janeiro, já que "as reservas de ônibus e de passagens de trem duplicaram". Os organizadores do protesto criticaram o fato de as autoridades não terem permitido a concentração na avenida Champs-Elysées, o que, segundo eles, os obrigará a permanecer em torno do Arco do Triunfo, sem poderem caminhar. A polícia, por sua vez, não espera que haja mais de 200 mil participantes.

O pretesto é o único recurso dos opositores ao casamento homossexual, texto que o governo espera que a medida entre em vigor antes do verão no hemisfério norte. No senado, onde a análise do documento começará no próximo dia 4 de abril, a esquerda conta com uma maioria mais apertada do que na Câmara dos Deputados, onde ele foi aprovado com 329 votos a favor e 229 contra.

A última palavra voltará a ser da Câmara, onde a lei será examinada em segunda leitura. Resta a possibilidade de apresentar um recurso perante o Conselho Constitucional, mas o presidente da instituição, Jean-Louis Debré, já advertiu que a legislação corresponde somente aos deputados.

EFE   
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