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Mundo

Papa garante que o Universo não é o resultado da casualidade

6 jan 2011 - 09h42
(atualizado às 10h25)
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O papa Bento XVI ressaltou nesta quinta-feira que "o Universo não é o resultado da casualidade, como alguns querem fazer acreditar" e ressaltou que contemplá-lo convida-nos a ler nele "a sabedoria do Criador".

Papa Bento XVI celebra a solenidade da Epifania do Senhor na Basílica de São Pedro, no Vaticano
Papa Bento XVI celebra a solenidade da Epifania do Senhor na Basílica de São Pedro, no Vaticano
Foto: AFP

A manifestação do pontífice ocorreu durante a homilia da missa do Batismo de Cristo (Epifania) celebrada nesta quinta-feira na Basílica de São Pedro, após anunciar o dia da Páscoa, que neste ano será em 24 de abril.

Bento XVI destacou que Deus não se manifesta na potência deste mundo, mas "na humildade de seu amor" e refletiu que provavelmente se nos fosse perguntado como Deus devia salvar o mundo, a humanidade pediria que ele demonstrasse seu poder com um sistema econômico mais justo no qual todos pudessem ter tudo aquilo que desejassem.

O bispo de Roma considerou que isto representaria "uma espécie de violência contra o homem, porque o privaria dos elementos fundamentais que o caracterizam" como "a liberdade" e "o amor".

Durante a homilia, o papa partiu do Evangelho desta quinta-feira que narra a chegada dos Reis Magos a Belém a partir de seu encontro com Herodes.

Assim, referiu-se à estrela que guiou os Reis Magos a Belém e lembrou que ao longo dos séculos foi motivo de debate científico entre os astrônomos definir que tipo de astro apontou o caminho.

Bento XVI afirmou que esses não são os elementos essenciais para entender essa estrela, e insistiu em que esses homens "buscavam os sinais de Deus" e buscavam "ler sua assinatura na Criação" porque "os céus narram a glória de Deus".

Bento XVI assinalou que é "a palavra de Deus a verdadeira estrela que, na incerteza humana, nos oferece o imenso esplendor da verdade divina" e convidou os homens a se deixarem guiar por ela.

O bispo de Roma falou além das Sagradas Escrituras que, segundo disse, não deve ser considerada como "um objeto para o estudo e a discussão dos especialistas", mas como "um livro que indica o caminho para chegar à vida".

EFE   
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