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Ásia

Países europeus e UE condenam o ataque norte-coreano

23 nov 2010 - 09h24
(atualizado às 11h12)
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A União Europeia (UE) condenou firmemente o ataque da Coreia da Norte que bombardeou nesta terça-feira uma ilha sul-coreana, com um saldo de dois mortos e 18 feridos, afirmou a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton.

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"Estou profundamente preocupada com os eventos de hoje na península coreana, que deixou vítimas entre os militares e civis sul-coreanos", afirmou Ashton em um comunicado. "Eu condeno firmemente este ataque da Coreia do Norte", acrescenta.

Os ministros das Relações Exteriores do Reino Unido, Alemanha, França e Rússia manifestaram sua contrariedade em relação às ações da coreia do Norte.

O ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, declarou-se muito preocupado com "a nova provocação norte-coreana". "Espero um comportamento sensato de todas as partes durante esta situação tensa e saúdo os esforços do presidente sul-coreano Lee para evitar que a situação se deteriore", acrescentou.

O ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, também condeou energicamente o ataque. "A Grã-Bretanha condena energicamente o ataque não provocado da Coreia do Norte à ilha sul-coreana de Yeonpyeong. Estes ataques só levarão a mais tensões na península coreana", afirmou.

Michèle Alliot-Marie, chefe da diplomacia francesa, pediu a Pyongyang que acabe com as "provocações". "Condeno com a maior firmeza os disparos de artilharia norte-coreanos dirigidos à ilha de Yeonpyeong", declarou a ministra em comunicado. "A França apela à Coreia do Norte que termine com as provocações e se abstenha de qualquer novo ato suscetível de aumentar a tensão na região", acrescentou.

Já Serguei Lavrov, ministro das Relações Exteriores russo, ressaltou a necessidade de se fazer o possível para acalmar a situação. "O que ocorreu é condenável. Os que dispararam contra a ilha sul-coreana na região da chamada 'divisa' assumem sem dúvida uma enorme responsabilidade", disse Lavrov durante uma entrevista coletiva em Minsk, segundo a agência russa Interfax. "Apelamos insistentemente para que sejam tomadas medidas imediatas para acalmar a situação e impedir a repetição de ações similares no futuro", declarou o ministro.

Com informações das agências AFP e EFE.

Fonte: Redação Terra
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