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Europa

Pai é preso ao dar pimenta para aliviar constipação de filho

Criança teve que passar por colostomia, além de um cirurgia reconstrutiva para reparar as graves queimaduras

7 abr 2016 - 20h21
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Um bebê recém-nascido sofreu graves queimaduras após seu pai aplicar molho de pimenta para aliviar sua prisão de ventre. O caso aconteceu há dois anos, no Reino Unido, e o homem foi a julgamento esta semana. As informações são do site The Independent.

As lesões causadas foram tão severas, que os médicos tiveram que realizar um colostomia e uma cirurgias reconstrutiva para reparar os danos. O cirurgião plástico Colin Rayner disse no tribunal que nunca tinha visto nada parecido em mais de 3.000 casos de queimaduras que já atendeu.

O homem, de 25 anos, que não teve sua identidade revelada para proteger a criança, foi preso depois que um juiz classificou seu comportamento como “fantasticamente irresponsável”. O réu contou ao juiz que não conseguiu procurar ajuda depois de ter aplicado o molho de pimenta no filho.

Foto: vchal / Getty Images

O caso só foi descoberto quando um auxiliar de enfermagem percebeu uma ferida na criança, que na época tinha menos de um mês, e foi levada para o Salisbury Hospital, no Reino Unido, para um check-up de rotina, cinco dias após o corrido.

O pai foi preso e oficiais encontraram em sua casa uma seringa contendo capsaicina, um componente químico encontrado em pimentas. Essa substância pode causar uma “formação de bolhas significativas e queimaduras” se deixada em contato com a pele por qualquer período de tempo.

Inicialmente, o homem contou a polícia que usou a seringa para colocar molho de pimenta em alguns alimentos, antes de finalmente admitir que aplicou o conteúdo no filho. O promotor James Newton-Price afirmou que suas ações foram “extremamente irresponsáveis”. No tribunal, o réu contou que acreditava que a pimenta ajudaria a aliviar a constipação do filho.

O promotor também ressaltou que a gravidade extrema da lesão, a dor e o sofrimento causado, além da incapacidade de procurar ajuda médica, foram fatores agravantes. O juiz Andrew Barnett acrescentou que no “mínimo, foi um erro grosseiro de julgamento. Foi algo incrivelmente irresponsável de se fazer com uma criança, especialmente quando ela é seu filho”.

O jovem ainda admitiu possuir 164 imagens e vídeos de extrema pornografia. Ele  chorou ao ouvir a sentença de três anos de prisão: 28 meses por crueldade infantil e oito meses por pornografia. 

Fonte: Terra
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