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Europa

Obama promete à Ucrânia ajuda perante agressão russa

23 ago 2015 - 14h11
(atualizado às 19h44)
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu neste domingo (23) que seu país apoiará a Ucrânia diante da agressão russa no leste do país, em sua mensagem de felicitação na véspera do 24° aniversário da independência ucraniana.

"Justo quando o senhor trabalha para lançar reformas decisivas, apesar da agressão russa no leste e da ocupação da Crimeia, os Estados Unidos seguirão sendo fiéis em seu respaldo à Ucrânia", indicou Obama em sua mensagem ao presidente ucraniano, Petro Poroshenko.

Obama destacou que a Ucrânia deu "grandes passos" para conseguir o objetivo marcado em 1991, um país livre, democrático e "integrado no coração da Europa".
Obama destacou que a Ucrânia deu "grandes passos" para conseguir o objetivo marcado em 1991, um país livre, democrático e "integrado no coração da Europa".
Foto: Str / EFE

Obama destacou que a Ucrânia deu "grandes passos" para conseguir o objetivo marcado em 1991, um país livre, democrático e "integrado no coração da Europa".

Nas últimas semanas, voltaram a serem ouvidas as chamadas nos Estados Unidos para fornecer armamento letal à Ucrânia para combater os separatistas pró-Rússia, mas a Casa Branca segue opondo-se a isso.

Quem também felicitou Poroshenko foi o presidente francês, François Hollande, que ressaltou que Paris, da mesma forma que o resto da União Europeia, defende a integridade territorial da Ucrânia e prometeu que continuará contribuindo para regular político do conflito.

Por sua vez, o papa Francisco prometeu rezar pelo bem-estar da Ucrânia "nestes momentos difíceis" para o país, devido a um conflito que tirou a vida de quase 7 mil civis e combatentes, segundo a ONU.

O pontífice, durante a cerimônia da reza do Ângelus hoje na Praça de São Pedro, disse que segue "com profunda preocupação" um conflito que "se agravou novamente".

Poroshenko alertou ontem que, após a intensificação dos combates nas últimas semanas, aumentaram as possibilidades de "uma escalada das ações militares a grande escala" nas regiões separatistas de Donetsk e Lugansk.

O líder ucraniano deve apresentar na segunda-feira em Berlim à chanceler alemã, Angela Merkel, e a Hollande uma série de propostas para evitar uma escalada da violência no leste do país, onde os combates deixaram hoje outro soldado morto nas fileiras governamentais.

Ucrânia e os separatistas pró-Rússia retomarão nesta quarta-feira em Minsk as negociações para chegar a um acordo sobre a retirada do armamento de menos de 100 milímetros de calibre, ponto crucial para evitar uma guerra a grande escala.

EFE   
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