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Europa

Número de mortes aumenta na Ucrânia, depois de fracasso de diálogo

1 fev 2015 - 13h53
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Treze soldados ucranianos e pelo menos um número similar de civis foram mortos nas últimas 24 horas no leste da Ucrânia, disseram autoridades de Kiev, depois do colapso das negociações de paz ter reduzido as esperanças de um cessar-fogo.

O número de mortes de civis e militares aumentou nas últimas duas semanas, após uma nova ofensiva lançada pelos rebeldes. A esperança de que situação pudesse melhorar evaporou no sábado, quando representantes da Ucrânia e dos separatistas se acusaram de sabotar as negociações.

A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que participou das negociações em Minsk, em Belarus, junto com representantes da Ucrânia e da Rússia, disse que os rebeldes não estavam prontos para discutir os principais pontos de um plano de paz, incluindo um cessar-fogo, e buscaram e reformular o documento básico acordado em setembro.

"Os representantes presentes não estavam na posição para discutir a proposta apresentada pelo grupo de contato trilateral. Na verdade, eles não estavam nem preparados para discutir a implementação de um cessar-fogo e a retirada do armamento pesado”, disse a OSCE em comunicado.

Foi dito que, em vez disso, os rebeldes queriam uma revisão do plano de cessar-fogo acordado em setembro.

Os termos do protocolo de doze pontos têm sido repetidamente violados, mas Kiev e a comunidade internacional veem o documento como a única rota viável para terminar com o conflito de nove meses em que mais de 5.000 pessoas já morreram.

Em Moscou, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, disse no sábado que era muito cedo para comentar sobre as negociações de Minsk.

No leste da Ucrânia, os militares relataram que os ataques contra posições do governo continuam com a mesma intensidade. “Os combates continuam em todas as partes da linha de frente", disse Volodymyr Polyovy, porta-voz militar.

Os combates são intensos ao redor da cidade de Debaltseve, disse ele, se referindo à conexão de transporte, controlada por Kiev, entre os dois principais redutos rebeldes, que os separatistas querem cortar.

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