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Europa

Professora se passa por criança e acusa diretor de pedofilia

Após ser demitida de escola, professora fingiu ser uma menina de 13 anos por telefone para denunciar assédios fictícios

30 nov 2015 - 18h58
(atualizado às 19h14)
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Foto: Eleri Wyn Edwards/ Facebook/ Reprodução

Eleri Edwards, professora de matemática demitida em 2012, se passou por uma menina de 13 anos para denunciar assédios sexuais fictícios contra Tudur Williams, diretor da Ysgol Ardudwy School. A mulher teria ligado cerca de 10 vezes para uma organização de proteção a crianças, chamada Childline, para acusar o diretor sob o crime de pedofilia. As informações são do site do jornal Telegraph.

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Nas ligações, a professora de matemática afirmava que havia sido "tocada inapropriadamente" pelo diretor.

Após receber as acusações, a organização encaminhou as denúncias à polícia, que interrogou o diretor. Durante a entrevista, os oficiais perceberam que o caso poderia ser uma armação. 

Os detetives, então, localizaram o endereço do telefone que havia feito as denúncias e a professora foi presa e liberada com um aviso. 

Eleri Edwards implorou para voltar a lecionar e responsabilizou o marido pelas alegações falsas. "Eu não tenho motivos para mentir. Eu era uma boa professora e sou honesta", afirmou. "Eu peço desculpas à Tudur Williams", declarou. 

A agente encarregada do caso, Louise Price, disse que as alegações falsas são "um sério problema" que não só poderiam impactar a vida e carreira do diretor, mas que foram uma "falta de consideração com a seriedade do abuso de crianças". "Ela falhou em agir de forma honesta e com integridade. Isso também mostrou uma falta de respeito com a organização, cujos operadores poderiam ter usado o tempo para ajudar crianças vulneráveis", afirmou a oficial.

Para o diretor, Edwards tentou se vingar pela demissão ao atingi-lo pessoalmente. "Ela obviamente tentou se vingar de mim de maneira pessoal. O que ela fez foi imperdoável e poderia ter tido um efeito devastador", afirmou. "É também lamentável que ela tenha envolvido e usado a Childline, uma organização para ajudar crianças de verdade que são vítimas de abuso e outros problemas". 

Fonte: Terra
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