PUBLICIDADE

Europa

Merkel lembra Thatcher como uma 'líder extraordinária'

Thatcher, primeira-ministra do Reino Unido entre 1979 e 1990, morreu aos 87 anos vítima de um derrame cerebral

8 abr 2013 - 11h34
(atualizado às 16h58)
Compartilhar
Exibir comentários

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, elogiou nesta segunda-feira a ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher - que morreu hoje vítima de um derrame cerebral - e a qualificou como "uma das maiores líderes da política mundial na época em que estava à frente do Reino Unido".

Em comunicado, Merkel afirmou que Thatcher teve a capacidade de reconhecer a força dos movimentos a favor da liberdade no leste europeu, e de apoiá-los. "Jamais esquecerei sua contribuição para a superação da divisão da Europa e ao fim da Guerra Fria", ressaltou Merkel.

Para Angela Merkel, Thatcher foi "líder extraordinária":

A chanceler alemã disse também que Thatcher "serviu de exemplo para muitos por ter sido a primeira mulher a ocupar o cargo democrático mais importante que existe, em um tempo em que isso ainda não era algo tão comum, e ainda desempenhar sua função de maneira brilhante".

O ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, expressou, também por meio de um comunicado, a sua "consternação" pela morte da ex-primeira-ministra britânica. "Despedimo-nos de uma grande política cuja obra observamos com toda a admiração. Margaret Thatcher transformou a Grã-Bretanha de forma permanente. Além disso, deixa um grande legado na história da Europa e do mundo", acrescentou.

Segundo o ministro, "Thatcher figurava entre as poucas pessoas que, ainda em vida, já se sabia que estavam escrevendo a História". "Sempre tinha uma opinião própria, destacada e ao mesmo tempo inconfundível", ressaltou.

Ele também deu suas condolências aos parentes da ex-primeira-ministra, "cujos últimos anos foram marcados pela grave doença de Thatcher", e desejou à eles "muita força em sua dor". "Nestes momentos estamos também com todo o povo britânico. É em acontecimentos assim que experimentamos um sentimento de unidade europeu", concluiu.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade