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Europa

Manifestação pró-Israel reúne milhares em ruas de Paris

Foi o primeiro ato pró-Israel na capital francesa desde o início dos confrontos em Gaza, em 8 de julho

31 jul 2014 - 16h34
(atualizado às 16h35)
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<p>Manifestantes seguram bandeiras e cartazes que dizem "Todos Unidos Contra o Terrorismo" e "Hamas terrorista", durante aprotesto pró-Israel perto da Embaixada de Israel em Paris, nesta quinta-feira, 31 de julho</p>
Manifestantes seguram bandeiras e cartazes que dizem "Todos Unidos Contra o Terrorismo" e "Hamas terrorista", durante aprotesto pró-Israel perto da Embaixada de Israel em Paris, nesta quinta-feira, 31 de julho
Foto: Francois Mori / AP

Aos gritos de "Israel legítima defesa", milhares de pessoas se reuniram nesta quinta-feira em Paris para apoiar Israel em sua ofensiva na Faixa de Gaza.

De acordo com a polícia, 4.500 manifestantes participaram do primeiro protesto pró-Israel organizado na capital francesa desde o início do conflito, em 8 de julho.

Não foram registrados incidentes durante a manifestação em frente à embaixada de Israel, no centro de Paris, convocada por todas as grandes organizações judaicas da França.

"Infelizmente, durante muitas manifestações (pró-palestinas) ouvimos o ódio a Israel e aos judeus (...) Nesta tarde, nesta manifestação, não há ódio ao povo palestino, mas ódio a um movimento terrorista que tem como objetivo a solução final ao povo judeu", declarou Joël Mergui, presidente do Consistório Israelita Central.

Paralelamente, dezenas de manifestantes pró-palestinos se reuniram no norte da capital a pedido do coletivo EuroPalestine.

"Fim à colaboração com o terrorismo do Estado israelense", podia ser lido em um cartaz com imagens de cadáveres infantis. Outros cartazes evocavam a dissolução da Liga da Defesa Judaica (LDJ), estudada pelo Ministério do Interior.

Nesta quinta-feira, o jornal Libération falou de uma possível dissolução da LDJ, um grupo de jovens radicais envolvidos em recentes confrontos com ativistas pró-palestinos.

Após 24 dias de conflito, o número de mortos entre os palestinos chegou a 1.395 e mais de 8.100 feridos, em sua grande maioria civis. Do lado israelense, 56 soldados e três civis morreram.

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