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Europa

Malala reencontra amigas que foram feridas no atentado talibã

19 out 2013 - 12h03
(atualizado às 12h03)
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A ativista afegã Malala Yousafzai
A ativista afegã Malala Yousafzai
Foto: AP

Malala, a jovem paquistanesa que sobreviveu a uma tentativa de assassinato do talibã em seu país se reencontrou neste sábado em Edimburgo com duas de suas amigas que também foram feridas no ataque.

A estudante de 16 anos, transformada em símbolo internacional por sua luta pela educação universal, disse hoje em um ato na universidade de Edimburgo que sua luta por esta causa ficou "fortalecida" ao se reunir com Kainat Riaz e Shazia Ramzan.

As três meninas, que agora vivem e estudam no Reino Unido, voltaram a se ver pela primeira vez em uma visita à Escócia, após o ataque talibã em outubro de 2012.

Quando voltava de sua casa da escola, Malala foi ferida por vários tiros na cabeça pelos talibãs, enfurecidos pelos pontos de vista da adolescente sobre educação e os direitos das mulheres.

A ativista compareceu como convidada de honra a um encontro público da Comissão de Cidadania Global, um organismo de líderes que representam instituições políticas, religiosas, o mundo do direito e a filantropia.

A Comissão de Cidadania Global é uma iniciativa do ex-primeiro-ministro britânico, o trabalhista Gordon Brown, da Universidade de Nova York e da Fundação Carnegie UK.

No ato na Universidade de Edimburgo, Malala recebeu também um título honorário e um prêmio por seu trabalho como promotora da educação e dos direitos das mulheres, assim como um sonoro aplauso do público de mais de mil pessoas.

"Depois que atiraram em mim, os terroristas pensaram que eu não continuaria com a luta pela educação mas não apenas não parei minha campanha como agora Kainat e Shazia estão comigo e também me apoiam", disse Malala.

A ativista acrescentou que suas duas amigas "não têm medo" e que o apoio do povo "é a arma que precisamos".

"Para conquistar qualquer objetivo, as pessoas devem estar unidas, devem trabalhar juntas e é por isso que me sinto fortalecida", apontou.

EFE   
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