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Europa

Lufthansa cancela 1.400 mil voos por greve de pilotos

Esta é a oitava greve de pilotos da Lufthansa desde o início de abril

20 out 2014 - 08h04
(atualizado às 08h05)
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A companhia aérea Lufthansa cancelou mais de 1.400 voos nesta segunda-feira pela greve
A companhia aérea Lufthansa cancelou mais de 1.400 voos nesta segunda-feira pela greve
Foto: Ralph Orlowski / Reuters

A companhia aérea alemã Lufthansa cancelou 1,4 mil voos por conta da greve de 35 horas dos pilotos, que começará nesta segunda-feira às 11h GMT (9h de Brasília) com os trajetos de curta e média distância e vai afetar cerca de 200 mil passageiros.

A Lufthansa tentará garantir 700 voos com a ajuda de pilotos voluntários e outras companhias aéreas.

Os pilotos ampliarão a paralisação aos voos de longa distância a partir de terça-feira.

A greve afeta aviões Airbus-A320 e Boeing 737 para trajetos curtos e médios e os Airbus A380, A340 e A330, assim como os Boeing 747, para voos de longa distância.

Trata-se da oitava greve de pilotos da Lufthansa desde o início de abril. As paralisações custaram, até agora, à companhia de transporte aéreo cerca de 70 milhões de euros.

Lufthansa e suas filiais - Germanwings e Lufthansa Cargo - e o sindicato negociam desde o fim de março a reforma da aposentadoria antecipada à qual poderiam optar até agora os 5,4 mil pilotos.

Por outro lado, a greve dos ferroviários da empresa Deutsche Bahn obrigou o cancelamento de 70% das viagens de trem durante o fim de semana.

A situação se normalizou hoje no transporte ferroviário da Alemanha, mas com alguns atrasos.

Em sete estados da Alemanha começam hoje as férias escolares de outono e em outros dois as mesmas terminam, por isso a greve afeta especialmente às famílias que querem iniciar as férias ou as que retornam.

A Deutsche Bahn oferece um aumento salarial de 5% durante 30 meses, um pagamento único de 325 euros e a contratação de mais 200 operadores de trem em 2015.

O sindicato exige 5% de aumento salarial para os operadores de trens, assim como uma redução de duas horas de trabalho por semana para os ferroviários e o restante do pessoal que presta serviço a bordo dos trens.

EFE   
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