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Europa

Líder da extrema-direita francesa não quer que pai fale em nome do partido

3 mai 2015 - 11h11
(atualizado às 11h11)
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Marine Le Pen disse neste domingo que não quer que seu pai fale mais em nome da Frente Nacional fundada por ele e liderada por ela, um dia antes de possivelmente ele ser punido por seus comentários recentes sobre a Segunda Guerra Mundial.

Jean-Marie Le Pen deverá enfrentar uma audiência disciplinar na segunda-feira em seu partido por ter repetido sua visão de que câmaras de gás nazistas eram um mero "detalhe" da guerra e por ter defendido Philippe Pétain, líder do governo francês que colaborou com a Alemanha nazista.

    Quando questionada sobre qual punição deveria ser dada a uma pessoa de 86 anos, sua filha disse à imprensa francesa que a decisão é do escritório executivo da legenda.

Ela também acusou seu pai de agir com malícia contra ela e contra o seu partido.

    "Eu tenho a sensação de que ele não pode suportar o fato de que a Frente Nacional continua a existir sem ele no comando", disse Marine Le Pen a jornalistas. "Eu lamento isso".

(Reportagem de Gregory Blachier e James Regan)

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