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Europa

Jovem britânica que fugiu para Síria pelo EI era "boa aluna"

Fotos de Amira Abase revelam jovem feliz e ligada à tecnologia, que acabou se radicalizando e fugindo para a Síria

4 mar 2015 - 09h37
(atualizado às 09h38)
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O serviço de inteligência do Reino Unido acredita que as três jovens fugitivas  incluindo Amira  provavelmente serão obrigadas a se casar com algum jihadista
O serviço de inteligência do Reino Unido acredita que as três jovens fugitivas incluindo Amira provavelmente serão obrigadas a se casar com algum jihadista
Foto: Daily Mail / Reprodução

No dia 17 de fevereiro deste ano, Amira Abase, 15 anos, saiu de casa, no leste de Londres, dizendo que iria a um “casamento” - e nunca mais voltou. Horas depois de relatar o desaparecimento da filha, os pais da britânica descobriram que ela, na verdade, teria fugido com duas amigas para a Síria, a fim de entrar para o Estado Islâmico. Chocados com as imagens de Abase no aeroporto de Gatwick com vestimentas islâmicas, os colegas e amigos da jovem contaram sobre seu comportamento “normal” e de como ia bem na escola. As informações são do Daily Mail.

Segundo a publicação, Amira era sorridente e vivia “conectada” na internet. Com ótimas notas na escola, ela acabou se tornando também popular por ser ótima jogadora de futebol – sendo fã do Chelsea. Alguns colegas lembraram de como ela adorava ouvir as músicas do rapper americano Tupac  Shakur e de que já quis colocar um piercing na boca – nada parecido ao que acabou se tornando há duas semanas.

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“Ela era perfeitamente normal. Ela já falou sobre ter um piercing no lábio e escutava canções pop. Ela era bonita, popular, e um pouco de um rebelde, vendo o lado engraçado da vida. Eu a conheci na aula de matemática, há quatro anos. Nós nos tornamos melhores amigas”, disse uma colega de 16 anos.

A família de Amira é originária da Etiópia e quando ela tinha 11 anos foram para o Reino Unido. “Uma vez, fui almoçar na casa dela e percebi como a família dela era comum. A mãe cozinhava, não usava hijab e conversamos, depois fomos ao parque. Ela foi se tornando mais ligada à religião aos poucos, começou a andar somente com meninas muçulmanas e a evitar quem não seguia a religião e cultura islâmica”, contou outra amiga.

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O serviço de inteligência do Reino Unido acredita que as três jovens fugitivas – incluindo Amira – provavelmente serão obrigadas a se casar com algum jihadista, e se tornarem militantes. Elas estão incluídas em um grupo de ao menos 60 jovens britânicas que foram para a Síria em busca de se ingressar no grupo terrorista.

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Fonte: Terra
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