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Europa

Itália examina pedido de asilo de Snowden, apesar de irregularidades

2 jul 2013 - 11h10
(atualizado às 11h25)
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A Itália examina um pedido de asilo político do ex-consultor americano Edward Snowden, mas o procedimento normal estabelece que o demandante apresente sua solicitação pessoalmente em uma embaixada ou na Itália, anunciaram fontes do Ministério das Relações Exteriores nesta terça-feira.

"Recebemos e estamos examinando um pedido de asilo deste tipo. O pedido possui irregularidades porque chegou por fax e o procedimento prevê que os demandantes façam sua requisição pessoalmente", explicou à AFP uma fonte do ministério que solicitou o anonimato.

As demandas devem ser apresentadas "em uma embaixada italiana ou em território italiano".

A Itália é um dos 21 países aos quais Snowden, procurado por Washington por espionagem, pediu asilo político.

As solicitações de asilo em nome de Snowden foram enviadas a Alemanha, Áustria, Bolívia, Brasil, China, Cuba, Equador, Espanha, Finlândia, França, Índia, Irlanda, Islândia, Itália, Nicarágua, Noruega, Holanda, Polônia, Rússia, Suíça e Venezuela.

Áustria, Finlândia, Islândia, Noruega e Espanha já rejeitaram o pedido como não válido, porque ele deve ser apresentado em seus territórios.

Bloqueado desde 23 de junho na zona de trânsito do aeroporto Moscou-Cheremetievo, ele desistiu de ficar na Rússia depois de o presidente Vladimir Putin ter imposto condições para sua permanência permanente nesse país.

O engenheiro de informática de 30 anos está bloqueado na zona de trânsito do aeroporto Cheremetievo de Moscou desde a sua chegada, no dia 23 de junho, proveniente de Hong Kong.

O ex-consultor da Agência Nacional de Segurança americana (NSA), que revelou informações sobre um programa secreto de monitoramento das comunicações mundiais executado pelos Estados Unidos, permitiu a publicação de novas indicações sobre a espionagem das comunicações da União Europeia, provocando a ira dos europeus e desencadeando ameaças de um bloqueio das negociações comerciais entre UE e EUA.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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