Integrante do grupo Pussy Riot em greve de fome é hospitalizada
Maria Alekhina, integrante do grupo punk russo Pussy Riot que anunciou greve de fome na semana passada, foi hospitalizada nesta terça-feira, no sétimo dia em que está sem comer, segundo informações da agência AP.
Maria anunciou a greve de fome no último dia 22 por não poder ir à audiência judicial sobre a concessão da liberdade antecipada. Na oportunidade, ela anunciou que se negava a participar da audiência a distância e inclusive proibiu seu advogado de participar da audiência.
No dia seguinte ao seu anúncio, um tribunal russo rejeitou seu pedido. O tribunal seguiu a decisão do Ministério Público e da administração da prisão onde a jovem está detida, que se pronunciaram contra o pedido de liberdade.
Ela estava desde outubro em uma penitenciária feminina da cidade de Perm, nos Montes Urais. O pedido era o mesmo solicitado no mês passado pela outra integrante da banda presa, Nadia Tolokónnikova, que está em uma prisão da república da Mordóvia.
Vários artistas, entre eles Paul McCartney e Peter Gabriel, enviaram cartas em apoio à Maria Alekhina.
As três jovens Maria Alekhina, Nadejda Tolokonnikova e Ekaterina Samoutsevitch foram presas em fevereiro de 2012 na catedral do Cristo Salvador, em Moscou, por dançarem e cantarem uma "oração punk", pedindo à Virgem Maria que "expulsasse Putin" do poder.
Em agosto, elas foram condenadas a dois anos de prisão por "vandalismo" e "incitação ao ódio religioso".