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Europa

Grã-Bretanha marca 50 anos da morte de Churchill refazendo trajeto do funeral

30 jan 2015 - 10h17
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A Grã-Bretanha marca nesta sexta-feira os 50 anos do funeral de Estado do primeiro-ministro Winston Churchill, que comandou o país durante a segunda Guerra Mundial, refazendo a jornada do barco que transportou seu caixão ao longo do rio Tâmisa, em Londres, em 1965.

Estátua de ex-premiê britânico Winston Churchill diante do Big Ben, em Londres. 30/01/2015
Estátua de ex-premiê britânico Winston Churchill diante do Big Ben, em Londres. 30/01/2015
Foto: Eddie Keogh / Reuters

O atual líder da Grã-Bretanha, David Cameron, começou os eventos de recordação em uma cerimônia no Parlamento, com a colocação de uma coroa de flores em uma estátua de Churchill, homem que ele descreveu como "um grande britânico", que nunca deve ser esquecido.

"Um total de 50 anos desde seu funeral quando os guindastes ao longo do Tamisa se abaixaram e as ruas estavam cheias de grandes multidões silenciosas, e o brilhantismo de Winston Churchill permanece intacto", disse ele.

"Ele deixou uma Grã-Bretanha mais livre, mais segura, mais corajosa e mais orgulhosa, e por isso será sempre grata a ele."

Churchill, cuja liderança e espírito obstinado inspiradores foram amplamente considerados cruciais para evitar a invasão da Grã-Bretanha pelas tropas da Alemanha nazista, morreu no dia 24 de janeiro de 1965, aos 90 anos.

A rainha Elizabeth lhe concedeu a rara honra de um funeral de Estado e mais de 320 mil pessoas desfilaram diante do caixão para prestar suas homenagens durante três dias de velório.

Seu funeral foi o maior do mundo na época, com a presença de líderes de mais de 100 países, assim como a rainha, outra homenagem incomum para um primeiro-ministro.

A procissão começou no Parlamento, com as badaladas do Big Ben silenciados pelo restante do dia, e o caixão foi levado para a Catedral de St. Paul para o serviço religioso. Ele foi enterrado em Bladon, Oxfordshire, no centro da Inglaterra.

Nesta sexta-feira, o Havengore, o barco que transportou o caixão ao longo do Tamisa depois do serviço religioso, vai refazer a jornada de 1965, e a Tower Bridge será erguida para honrar a ocasião.

Os eventos do dia terminarão com uma cerimônia na Abadia de Westminster, em Londres.

O parlamentar Nicholas Soames, neto de Churchill, disse que as cerimônias eram um "tributo apropriado".

"Este evento, 50 anos após sua morte, é um forte lembrete de tudo que ele fez por seu país e a importância contínua da sua presença em nossa vida pública", disse.

(Reportagem de Karolin Schaps e Michael Holden)

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