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Europa

Governo britânico defende detenção do companheiro de repórter de caso Snowden

20 ago 2013 - 08h55
(atualizado às 08h59)
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O governo britânico defendeu nesta terça-feira a detenção, baseada na lei antiterrorismo, do companheiro brasileiro do jornalista que denunciou os programas secretos de vigilância britânico e dos EUA com base em vazamentos de Edward Snowden, alegando que o Estado tem o dever de "proteger o público".

Jornalista Glenn Greenwald abraça seu companheiro, David Miranda, em sua chegada ao aeroporto internacional do Rio de Janeiro. O governo britânico defendeu nesta terça-feira a detenção, baseada na lei antiterrorismo, do companheiro brasileiro do jornalista que denunciou os programas secretos de vigilância britânico e dos EUA com base em vazamentos de Edward Snowden, alegando que o Estado tem o dever de "proteger o público". 19/08/2013.
Jornalista Glenn Greenwald abraça seu companheiro, David Miranda, em sua chegada ao aeroporto internacional do Rio de Janeiro. O governo britânico defendeu nesta terça-feira a detenção, baseada na lei antiterrorismo, do companheiro brasileiro do jornalista que denunciou os programas secretos de vigilância britânico e dos EUA com base em vazamentos de Edward Snowden, alegando que o Estado tem o dever de "proteger o público". 19/08/2013.
Foto: Ricardo Moraes / Reuters

O brasileiro David Miranda, companheiro do jornalista norte-americano Glenn Greenwald, foi interrogado durante nove horas no domingo no aeroporto de Heathrow, em Londres, antes de ser liberado sem acusações. O incidente despertou cobranças por explicação de por que os poderes antiterrorismo foram usados para detê-lo.

"O governo e a polícia têm o dever de proteger o público e nossa segurança nacional", disse um porta-voz do Ministério do Interior britânico em comunicado.

"Se a polícia acredita que um indivíduo está na posse de informações roubadas altamente sensíveis, que poderiam ajudar o terrorismo, então ela deve agir e a lei lhes proporciona uma estrutura para fazer isso."

"Aqueles que se opõem a esse tipo de ação precisam pensar sobre o que estão consentindo."

(Reportagem de Michael Holden)

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