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Europa

França poderá substituir aviões de combate por não-tripulados até 2030

31 mai 2013 - 05h22
(atualizado às 05h42)
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O Exército francês pretende incorporar progressivamente aviões não-tripulados, os chamados "drones", em sua Aeronáutica com objetivo de substituir os aviões de combate até 2030, afirmou nesta sexta-feira o ministro de Defesa da França, Jean-Yves Le Drian. "Através de nossos sócios europeus temos que nos agrupar para envolver nossas indústrias no setor de 'drones' para suprir nossas próprias necessidades", assegurou o ministro em artigo publicado hoje no jornal Les Echos.

"A longo prazo, no âmbito dos 'drones' de combate, poderemos completar e, inclusive, substituir nossas frotas de aviões caça até 2030", acrescentou. "Nosso país não conseguiu fazer a mudança em direção a um equipamento indispensável aos novos modelos de operações", escreveu Le Drian, que há poucos dias justificou a demora na aquisição de dois "drones" de fabricação americana ao atraso industrial no setor.

"Atualmente há dois países no mundo que fabricam "drones", Estados Unidos e Israel; entramos em contato com os dois para poder comprá-los imediatamente", reconheceu o ministro. "A França tem que ter 'drones' de vigilância para desenvolver suas operações, proteger seus militares, auxiliá-los no controle de vastos espaços e impedir eventuais ataques inimigos", declarou.

Le Drian reconheceu que a situação no Sahel obrigou o governo francês a comprar aparatos dos países fabricantes: o modelo Héron-TP israelense e o Reaper americano. Segundo ele, o avião americano aparece como o mais promissor, com perspectiva de entrega de dois aparatos até o final do ano.

EFE   
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