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Europa

França: inteligência de Israel ajudará na luta ao terrorismo

O premiê israelense ordenou que Mossad ajude no combate do terrorismo em Paris, além de investigações.

9 jan 2015 - 15h19
(atualizado às 16h24)
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<p>Israel afirmou nesta sexta-feira que Mossad irá ajudar no combate ao terrorismo em Paris</p>
Israel afirmou nesta sexta-feira que Mossad irá ajudar no combate ao terrorismo em Paris
Foto: EFE en español

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu deu ordens para o Ministério das Relações Exteriores e o serviço de Inteligência israelense, Mossad, que desse ao governo francês "todas as medidas necessárias para combater a onda de terrorismo na assistência Paris". 

"A primeira regra na luta contra o terrorismo é se recusar a ceder ao medo, se recusar a ter medo", disse Netanyahu nesta sexta-feira durante a visita do embaixador francês, Patrick Maisonnave.

"Temos que estar juntos para rejeitar esta onda de medo", o premier israelense.

Atentados, assassinatos, sequestros e perseguições em Paris

A sede da revista Charlie Hebdo, em Paris, foi alvo de um ataque que matou 12 pessoas no dia 7 deste mês. De acordo com testemunhas, dois homens encapuzados invadiram a redação armados de fuzis e, enquanto atiravam nas pessoas que trabalhavam no local, gritaram “vamos vingar o profeta” e Allah akbar (Alá é grande). O semanário já havia sofrido diversas ameaças por publicar charges e caricaturas da figura religiosa de Maomé.

O atentado causou comoção no mundo todo. Manifestações foram organizadas com cartazes escritos "je suis Charlie" (Sou Charlie) e mãos empunhando lápis, o material de trabalho dos quatro cartunistas mortos no episódio.

Polícia mata irmãos suspeitos de ataque a ‘Charlie Hebdo’:

Cidades da França entraram em alerta máximo para ataque terrorista e 88 mil homens das forças de segurança iniciaram uma caçada aos envolvidos no atentado. Nove pessoas foram presas no dia seguinte. Os irmãos nascidos em Paris e de pais argelinos Cherif Kuachi, 32 anos, e Said Kuachi, de 34, foram identificados como os autores dos disparos. O primeiro já havia sido condenado, em 2008, por ter atuado num grupo que enviava jihadistas ao Iraque.

Nesta sexta-feira (9), a polícia fechou o cerco após os dois irmãos, que estavam foragidos, roubarem um carro e invadirem uma fábrica na cidade de Dammartin-en-Goële, ao norte de Paris, onde mantiveram um refém. Ao mesmo tempo, no leste de Paris, o casal Hayat Boumediene e Amedy Coulibaly mataram três pessoas em um mercado judaico e fizeram outras dez reféns.

Coulibaly, que conheceria um dos irmãos Kuachi, foi identificado pela polícia como o autor dos disparos que mataram uma policial na periferia de Paris no dia anterior.

Após horas de negociações, ambos os lugares foram invadidos pela polícia. Em Dammartin-en-Goële, os irmãos foram mortos e o refém liberado. No mercado, um sequestrador foi morto, assim como um refém, e a outra terrorista permanece foragida. 

Fonte: ANSA
Fonte: Terra
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