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Europa

França diz que sequestro em campo de gás foi "ato de guerra"

20 jan 2013 - 16h04
(atualizado às 17h05)
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O ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, afirmou neste domingo que o ataque terrorista de radicais islâmicos a um campo de gás na Argélia, que incluiu o sequestro de vários trabalhadores, foi "um ato de guerra", e por isso se justifica a resposta da Argélia, que "não tinha outra solução a não ser reagir como se estivesse em guerra". "A Argélia se sentiu ameaçada como se estivesse em guerra" e "reagiu como se estivesse em guerra", ressaltou Le Drian em entrevista à rede de televisão France 5.

O ministro argumentou que em uma ação na qual "há tanta gente envolvida", como aconteceu no complexo localizado na cidade de In Amenas, no deserto argelino, "não se pode falar de tomada de reféns" apenas, mas sim de "um verdadeiro ato de guerra", que tinha sido preparado há muito tempo. O ministro francês disse que se surpreende que "se esqueça que os agressores eram os terroristas", membros aparentemente de uma célula dissidente da Al-Qaeda no Magrebe Islâmico e liderada pelo argelino Mojtar Belmojtar.

Questionado se a ação terrorista na Argélia foi uma resposta à intervenção francesa no Mali, Le Drian respondeu que "não há um vínculo exclusivo" já que a primeira estava preparada há várias semanas, e a segunda começou no último dia 11. O titular da pasta da Defesa confirmou que foi reforçada a segurança de empresas francesas que trabalham na região do Sael, mas não quis revelar de quais instalações ou companhias falava.

EFE   
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