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Europa

Frágil coalizão italiana diverge sobre condenação de Berlusconi

3 ago 2013 - 14h19
(atualizado às 14h23)
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Políticos que integram o frágil governo de coalizão na Itália trocaram farpas ácidas neste sábado sobre a condenação tributária que ameaça o futuro político do líder de centro-direita Silvio Berlusconi.

O ex-primeiro-ministro disse a seu partido que exija uma reforma do sistema judiciário - que segundo ele, considerou-o culpado por fraude tributária em função de influências políticas - ou abandone uma delicada coalizão com o centro-esquerdista Partido Democrático (PD) que durou três meses até agora.

Os mercados financeiros têm ignorado a turbulência até agora, mas conflitos na coalizão ameaçam esforços para reviver uma economia atolada em sua mais longa recessão pós-guerra.

Na sexta-feira, cinco ministros do partido Povo da Libertade (PDL), de Berlusconi, disseram estar prontos para renunciar se necessário, e autoridades sênior do partido acertaram pressionar o presidente, Giorgio Napolitano, para perdoá-lo. O partido convocou uma manifestação no domingo no centro de Roma em apoio a Berlusconi.

O vice-ministro da Economia, Stefano Fassina, membro sênior do Partido Democrático, disse que uma solicitação de perdão é "uma provocação inaceitável, assim como um pedido para colocar o poder judiciário sob controle político".

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