O antigo Ministério de Segurança Estatal da Alemanha Oriental, mais conhecido pelo nome de Stasi, manteve durante muito tempo a reputação de ser uma das agências de inteligência mais temidas do mundo. Mas as imagens do fotógrafo Simon Menner revelam outro lado do trabalho dos agentes da época
Foto: Simon Menner BstU / BBC News Brasil
Menner passou dois anos vasculhando os arquivos da Stasi, que até algum tempo eram confidenciais e restritos, para compôr seu livro Top Secret: Images from the Statsi Archives (Top Secret: Imagens dos Arquivos da Stasi, em tradução livre). Durante o trabalho, o fotógrafo encontrou uma série de imagens documentando os disfarces incomuns usados pelos agentes secretos
Foto: Simon Menner BstU / BBC News Brasil
O acervo pesquisado pelo fotógrafo demonstra as técnicas usadas pelos agentes da Stasi para transmitir sinais secretos. Fundado em 1950, o serviço secreto alemão empregou 274 mil pessoas até ser dissolvido, em 1989
Foto: Simon Menner BstU / BBC News Brasil
O fotógrafo diz que embora hoje em dia as imagens encontradas lembrem mais uma festa à fantasia do que o trabalho de agentes secretos, a verdade é que a Stasi foi durante muitos anos uma das mais eficientes e repressoras agências de polícia secreta e inteligência do mundo
Foto: Simon Menner BstU / BBC News Brasil
As fotografias reunidas por Menner incluem diversas imagens de agentes da Stasi recebendo bigodes e barbas falsas. Estima-se que a Stasi mantivesse uma forte vigilância sobre seus próprios agentes mais do que qualquer outra polícia secreta da História
Foto: Simon Menner BstU / BBC News Brasil
Entre as imagens que integram o livro do fotógrafo alemão estão várias de uma festa de aniversário de um membro do alto escalão da agência. A orientação dada aos convidados foi de que se fantasiassem de acordo com os grupos demográficos sob vigilância da Stasi, entre eles atletas, ativistas de paz, jogadores de futebol e líderes religiosos
Foto: Simon Menner BstU / BBC News Brasil
O livro também inclui diversas fotos encontradas em um manual de disfarces produzido para treinamento de agentes da Stasi. O objetivo do catálogo era simplificar a seleção de um disfarce para atividades específicas a serem exercidas em campo. Os disfarces eram selecionados seguindo como critério as profissões dos personagens
Foto: Simon Menner BstU / BBC News Brasil
Há ainda muitas imagens de encenações de prisões realizadas para treinamentos. Em algumas delas, dissidentes servindo longas sentenças eram forçados a participarem de reconstituições de suas próprias detenções diante das câmeras
Foto: Simon Menner BstU / BBC News Brasil
A maior parte das fotos de funcionários da Stasi ainda não estão autorizadas a serem divulgadas. Estima-se que a agência secreta tenha empregado um agente para cada 166 habitantes da antiga Alemanha Oriental, e em média uma a cada sete pessoas no país era um informante da polícia secreta
Foto: Simon Menner BstU / BBC News Brasil
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O antigo Ministério de Segurança Estatal da Alemanha Oriental, mais conhecido pelo nome de Stasi, manteve durante muito tempo a reputação de ser uma das agências de inteligência mais temidas do mundo. Fundado em 1950, o serviço secreto alemão empregou 274 mil pessoas até ser dissolvido, em 1989.
Mas as imagens do fotógrafo Simon Menner revelam outro lado do trabalho dos agentes da época.
O alemão passou dois anos vasculhando os arquivos da Stasi, que até algum tempo eram confidenciais e restritos, para compôr seu livro Top Secret: Images from the Stasi Archives (Top Secret: Imagens dos Arquivos da Stasi, em tradução livre).
O acervo pesquisado pelo fotógrafo demonstra as técnicas usadas pelos agentes da Stasi para transmitir sinais secretos.
O fotógrafo diz que embora hoje em dia as imagens encontradas lembrem mais uma festa à fantasia do que o trabalho de agentes secretos, a verdade é que a Stasi foi durante muitos anos uma das mais eficientes e repressoras agências de polícia secreta e inteligência do mundo.
Estima-se que a agência secreta tenha empregado um agente para cada 166 habitantes da antiga Alemanha Oriental, e em média uma a cada sete pessoas no país era um informante da polícia secreta.