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Vocalista de banda relata horror em camarim durante atentado

Foi a primeira entrevista do grupo, que não se feriu nos ataques, após o ocorrido do dia 13 de novembro

22 nov 2015 - 13h18
(atualizado às 13h52)
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Vocalista da banda de rock americana Eagles of Death Metal, que se apresentava em casa de shows em Paris no momento dos ataques, disse que fãs foram mortos no camarim
Vocalista da banda de rock americana Eagles of Death Metal, que se apresentava em casa de shows em Paris no momento dos ataques, disse que fãs foram mortos no camarim
Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBCBrasil.com

O vocalista da banda de rock americana Eagles of Death Metal, que se apresentava no momento do ataque a uma casa de shows em Paris, disse que os atiradores mataram todos os fãs que haviam buscado refúgio no camarim, menos um, que se escondeu debaixo da sua jaqueta de couro. 

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"Muitas pessoas se esconderam em nosso camarim e os atiradores conseguiram entrar lá e matar um por um, exceto um menino que se escondeu debaixo da minha jaqueta de couro", disse Jesse Hugues à VICE News, canal de TV pela internet da revista americana homônima.

Foi a primeira entrevista do grupo, que não se feriu nos ataques, após o ocorrido.

Hugues disse acreditar que muitas pessoas foram mortas porque "não queriam deixar seus amigos para trás". "As pessoas estavam se fingindo de mortas e estavam aterrorizadas ─ uma razão pela qual várias delas foram mortas foi porque muitas pessoas não queriam deixar seus amigos para trás. Então muitas delas serviram de escudos".

A Eagles of Death Metal se apresentava na casa de shows Le Bataclan, em Paris, quando homens armados invadiram o local e dispararam contra o público, matando 89 pessoas.

Além da casa de shows, bares, restaurantes e um estádio de futebol também foram alvos dos ataques, que deixaram 130 mortos e mais de 350 feridos.

Após o ocorrido, a banda cancelou os shows e emitiu um comunicado em que lamentava a morte dos fãs. "Embora unidos no luto com as vítimas, fãs, famílias, cidadãos de Paris e todos aqueles afetados pelo terrorismo, estamos orgulhos de nos pôr de pé, junto com nossa nova família, agora unida por um objetivo comum de amor e compaixão", informou a nota.

A vida em Paris após os ataques de 13 de Novembro:
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