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Familia de Payá apresenta queixa contra Segurança do Estado cubano

19 ago 2013 - 13h19
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A família do opositor cubano Oswaldo Payá, falecido no dia 22 de julho de 2012 em um acidente de trânsito, apresentou uma queixa na Espanha contra os dirigentes da Segurança de Estado cubana pela morte do dissidente.

A esposa e a filha do líder opositor, Ofelia Acevedo e Rosa María Paya, respectivamente, apresentaram uma queixa ante o juizado central de instrução da Audiência Nacional contra o tenente-coronel Águilas, chefe de instrução de delitos da Segurança de Estado cubana, e contra o coronel Llanes, encarregado de delitos do mesmo órgão, segundo informou a família em um comunicado.

Esta queixa, apresentada ante a principal instância penal espanhola, inclui igualmente o "resto das pessoas que o juizado determinar no curso de sua investigação como participantes nos crimes Contra a Humanidade que culminaram na morte de Oswaldo Payá", acrescenta a nota divulgada.

Payá, de 60 anos e que também tinha nacionalidade espanhola, morreu junto ao jovem opositor Harold Cepero quando o carro em que viajavam, na companhia do espanhol Ángel Carromero e do sueco Aron Modig, saiu da estrada perto da localidade cubana de Bayamo.

Carromero, de 27 anos, que dirigia o carro, foi condenado pela justiça cubana a quatro anos de prisão por homicídio culposo, antes de ser repatriado para a Espanha, onde cumpre sua pena sob regime de semiliberdade.

O jovem dirigente da juventude do conservador Partido Popular, o grupo do chefe de Governo Mariano Rajoy, assegurou recentemente ao jornal El Mundo que os serviços secretos cubanos mataram Payá.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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