Família de acusado de ataque em Londres se diz envergonhada
Parentes de um dos suspeitos, Michael Adebolajo, se pronunciaram nesta terça-feira distanciando-se do autor do ataque
28 mai2013 - 20h43
(atualizado às 21h20)
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23 de maio - Um homem morreu e outras duas pessoas ficaram feridas em um ataque com um machete (tipo de facão) em Londres
Foto: AP
23 de maio - Um vídeo divulgado pela ITV News mostra um suspeito do ataque discursando para a câmera segurando duas facas e com as mãos ensanguentadas. "Eu lamento que mulheres tenham visto isso aqui hoje, mas em nosso país as mulheres têm que ver o mesmo. As pessoas nunca estão seguras. O governo não se preocupa com você", diz
Foto: ITV News / Reprodução
23 de maio - Jovens com machetes teriam protagonizado ataque
Foto: Reprodução
23 de maio - O ataque ocorreu na região sudeste de Londres
Foto: AFP
23 de maio - Por volta das 16h (12h de Brasília) desta quarta-feira, um suposto soldado foi esfaqueado
Foto: AFP
23 de maio - Testemunhas disseram que um homem foi atacado na rua Woolwich por dois indivíduos, que posteriormente foram baleados pela polícia
Foto: AFP
23 de maio - A vítima fatal seria um soldado em atividade em um quartel na rua
Foto: AFP
23 de maio - Os dois suspeitos foram levados para um hospital para receber tratamento
Foto: AFP
23 de maio - Ruas próximas foram bloqueadas para o trabalho da perícia
Foto: AFP
23 de maio - O premiê britânico, David Cameron, indicou que o ataque pode ter sido um ato de terrorismo. Cameron deu a declaração em Paris, ao lado do colega francês, François Hollande, e acrescentou que retornará ao Reino Unido para tratar do assunto
Foto: AP
24 de maio - Imagem sem data mostra o soldado Drummer Lee Rigby, identificado nesta quinta-feira
Foto: Reuters
24 de maio - Britânicos emocionados depositam flores no local onde o soldado foi morto
Foto: AFP
24 de maio - Britânicos emocionados depositam flores no local onde o soldado foi morto
Foto: AFP
24 de maio - Britânicos emocionados depositam flores no local onde o soldado foi morto
Foto: AFP
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A família de um homem acusado de matar um soldado britânico na semana passada em Londres se pronunciou nesta terça-feira distanciando-se do autor do ataque e recriminou o assassinato, que motivou uma forte reação anti-islâmica.
O soldado Lee Rigby, 25 anos, foi atropelado e posteriormente esfaqueado em uma rua de Londres por dois homens que diziam agir em nome do islamismo. A polícia baleou e deteve os agressores, ambos britânicos de ascendência nigeriana.
Parentes de um dos suspeitos, Michael Adebolajo, 28 anos, que nasceu na Grã-Bretanha em uma família cristã nigeriana e depois se converteu ao islamismo, disseram estar envergonhados.
"Nada que pudermos dizer irá desfazer os fatos da semana passada", disse a família em nota. "No entanto, como família, desejamos partilhar com os outros nosso horror diante do assassinato insensato de Lee Rigby e expressar a profunda vergonha e tristeza que isso trouxe para a nossa família."
"Desejamos então declarar abertamente que acreditamos não haver lugar para a violência em nome da religião e da política", disse a família. "Acreditamos que todos os membros bem pensantes da sociedade partilham dessa visão, onde quer que tenham nascido e quaisquer que sejam sua religião e suas crenças políticas."
O assassinato despertou o pequeno, mas barulhento, movimento de extrema-direita da Grã-Bretanha, com mais de mil manifestantes gritando "assassinos muçulmanos fora de nossas ruas" em uma marcha no centro de Londres na segunda-feira.
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