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Europa

Família de acusado de ataque em Londres se diz envergonhada

Parentes de um dos suspeitos, Michael Adebolajo, se pronunciaram nesta terça-feira distanciando-se do autor do ataque

28 mai 2013 - 20h43
(atualizado às 21h20)
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A família de um homem acusado de matar um soldado britânico na semana passada em Londres se pronunciou nesta terça-feira distanciando-se do autor do ataque e recriminou o assassinato, que motivou uma forte reação anti-islâmica.

O soldado Lee Rigby, 25 anos, foi atropelado e posteriormente esfaqueado em uma rua de Londres por dois homens que diziam agir em nome do islamismo. A polícia baleou e deteve os agressores, ambos britânicos de ascendência nigeriana.

Parentes de um dos suspeitos, Michael Adebolajo, 28 anos, que nasceu na Grã-Bretanha em uma família cristã nigeriana e depois se converteu ao islamismo, disseram estar envergonhados.

"Nada que pudermos dizer irá desfazer os fatos da semana passada", disse a família em nota. "No entanto, como família, desejamos partilhar com os outros nosso horror diante do assassinato insensato de Lee Rigby e expressar a profunda vergonha e tristeza que isso trouxe para a nossa família."

"Desejamos então declarar abertamente que acreditamos não haver lugar para a violência em nome da religião e da política", disse a família. "Acreditamos que todos os membros bem pensantes da sociedade partilham dessa visão, onde quer que tenham nascido e quaisquer que sejam sua religião e suas crenças políticas."

O assassinato despertou o pequeno, mas barulhento, movimento de extrema-direita da Grã-Bretanha, com mais de mil manifestantes gritando "assassinos muçulmanos fora de nossas ruas" em uma marcha no centro de Londres na segunda-feira.

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