Doze são presos após ataques a líderes da oposição na Geórgia
Manifestantes atiraram pedras em dirigentes da oposição e tentaram impedir uma reunião do partido do presidente da Geórgia, Mikheil Saakachvili, em Zougdidi, oeste do país, informaram as autoridades, que disseram também que 12 pessoas foram presas.
Os manifestantes jogaram pedras nos dirigentes do Movimento Nacional Unificado do presidente Saakachvili que chegavam ao teatro de Zougdidi para uma reunião das primárias que definirão um candidato para a eleição presidencial de outubro de 2013, segundo mostram imagens divulgadas pela televisão.
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Centenas de manifestantes gritavam palavras hostis ao partido de Saakachvili e tentaram impedir que a reunião ocorresse, mas a polícia isolou a área e escoltou os dirigentes do partido ao interior do prédio.
Um dos candidatos, Giorgi Baramidze - antigo Vice-Premier e aliado do presidente Saakachvili - e um jornalista, ficaram levemente feridos.
"Doze arruaceiros foram presos e responderão na justiça por formação de baderna organizada", declarou à AFP o porta-voz do ministério do Interior, Nino Giorgobiani.
O Movimento Nacional Unificado acusou em comunicado a coalizão Sonho Georgiano, do primeiro-ministro Bidzina Ivanichvili, de ter organizado um "encontro de jogadores de pedra".
O ministro do Interior rejeitou as acusações e prometeu que os responsáveis pelos atos de violência responderão por seus atos na justiça.
"Nós prometemos que as próximas eleições presidenciais seriam exemplares. Não toleraremos a violência e condenamos estes atos", garantiu.
A Geórgia vive um momento difícil de co-habitação de poder na cúpula do Estado desde a vitória nas eleições legislativas, em outubro de 2012, da coalizão Sonho Georgiano, de Ivanichvili, que colocou fim à dominação do partido de Saakachvili.
O segundo e último mandato presidencial de Saakachvili terminará em outubro deste ano.
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