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Europa

Donald Trump vincula refugiados sírios com ataques em Paris

14 nov 2015 - 22h29
(atualizado em 15/11/2015 às 10h39)
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O empresário Donald Trump, pré-candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, vinculou, neste sábado (14), os refugiados sírios com os atentados de sexta-feira (13) em Paris e criticou também a França por sua política restritiva sobre posse de armas, um fator que, para ele, contribuiu para o massacre.

Donald Trump é pré-candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos
Donald Trump é pré-candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos
Foto: Getty Images

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"Nosso presidente (o dos EUA, Barack Obama) quer receber 250 mil pessoas da Síria", que fogem da guerra nesse país, lembrou Trump, ao ressaltar que um dos terroristas da capital francesa usava um passaporte sírio.

"Tem que estar louco", declarou o magnata durante um grande ato de campanha em Beaumont, no Texas, no qual foi prestado um minuto de silêncio em homenagem às vítimas dos atentados, que deixaram pelo menos 129 mortos e mais de 350 feridos.

"Todos temos coração e todos queremos que as pessoas estejam a salvo, mas alguns deles (os refugiados sírios) vão trazer problemas, grandes problemas", acrescentou o candidato ao comentar os ataques ocorridos na sexta.

Além disso, Trump, um dos favoritos nas pesquisas para ganhar as primárias do Partido Republicano, lamentou que a França imponha leis muito restritivas à posse de armas, algo que, segundo ele, impediu que as vítimas pudessem se defender.

"Vejam Paris, vocês já sabem, tem as leis mais duras do mundo em posse de armas, ninguém tem armas exceto os maus, ninguém", ressaltou o bilionário.

"Vou lhes dizer uma coisa, se lhes permitissem ter armas, se os nossos tivessem armas, a situação teria sido muito diferente", acrescentou.

Após seus comentários sobre os atentados na França, Trump recorreu a sua eterna promessa eleitoral: a construção de um muro entre os Estados Unidos e o México para conter a entrada de imigrantes ilegais procedentes da América Latina.

"Será bonito, e um dia o chamarão de 'muro Trump'", afirmou.

EFE   
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