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Europa

Costa Concordia deixará ilha italiana no dia 21 de julho

Última fase diz respeito à flutuação do navio, que, no momento do acidente, inclinou-se e atolou em um banco de areia na costa italiana

12 jul 2014 - 18h21
(atualizado às 18h22)
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<p>Costa Concordia foi naufragado em janeiro de 2012 na ilha de Giglio, na Itália, e atolado no local desde então</p>
Costa Concordia foi naufragado em janeiro de 2012 na ilha de Giglio, na Itália, e atolado no local desde então
Foto: Max Rossi / Reuters

Foi autorizado neste sábado o início da última fase da operação de remoção do navio Costa Concordia, naufragado em janeiro de 2012 na ilha de Giglio, na Itália, e atolado no local desde então.

A autorização foi concedida pelo organismo que tem acompanhado todas as operações da embarcação. A previsão é de que a última fase se inicie na manhã de segunda-feira e dure de seis a sete dias.

A última fase diz respeito à flutuação do navio, que, no momento do acidente, inclinou-se e atolou em um banco de areia na costa italiana.

A partir das 6h locais de segunda-feira, os técnicos tentarão levantar o Costa Concordia em dois metros e, depois, mover o navio por 30 metros, em direção leste, com a ajuda de rebocadores.

Neste ponto, a embarcação será ancorada para que os técnicos possam completar a instalação de cabos e caixas de flutuação para que o navio atinja a posição vertical definitiva.

Se não ocorrer nenhum incidente neste processo, o navio deixará a ilha de Giglio no dia 21 de julho, com o auxílio de rebocadores, rumo ao porto de Gênova.

Representantes da empresa Costa Cruzeiros, responsável pelo navio, destacaram que esta é uma operação "complexa, nunca feita na história".

"Mas sabemos que contamos com os melhores técnicos do mundo", disse Michael Thamm. O Costa Concordia naufragou na ilha de Giglio em 13 de janeiro de 2012, causando a morte de 32 pessoas.

No ano passado, uma gigantesca operação o colocou de volta ao seu eixo, e cerca de 500 pessoas trabalharam na instalação de 30 caixas de flutuação que permitirão o navio boiar sozinho novamente. (ANSA)

Fonte: ANSA
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