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Europa

Conflitos na Ucrânia deixam 6 mil mortos desde abril de 2014

Relatório denuncia detenções arbitrárias, torturas e desaparecimentos forçados, cometidos fundamentalmente pelos grupos armados paramilitares

2 mar 2015 - 06h12
(atualizado às 08h18)
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<p>Um voluntário distribui ajuda humanitária aos moradores de Popasna, leste da Ucrânia: cessar-fogo e retirada das armas dá uma esperança para a paz na região</p>
Um voluntário distribui ajuda humanitária aos moradores de Popasna, leste da Ucrânia: cessar-fogo e retirada das armas dá uma esperança para a paz na região
Foto: AP

Mais de 6 mil pessoas morreram no leste da Ucrânia desde o início do conflito, em abril de abril de 2014, anunciou nesta segunda-feira o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

"Mais de 6 mil vidas foram perdidas em menos de um ano em consequência dos combates no leste da Ucrânia", afirmou em Genebra o alto comissário, o jordaniano Zeid Raad Al-Hussein, que denunciou a destruição das infraestruturas e o sofrimento dos civis.

"As mulheres, as crianças, os idosos e os grupos vulneráveis são os mais afetados pela guerra", disse Al-Hussein ao apresentar um relatório sobre os direitos humanos na Ucrânia.

<p>Militares ucranianos preparam retirada da região de Debaltseve, perto de Artemivsk</p>
Militares ucranianos preparam retirada da região de Debaltseve, perto de Artemivsk
Foto: Gleb Garanich / Reuters

"É imperativo que todas as partes respeitem as decisões dos acordos de Minsk e cessem os bombardeios indiscriminados e outras hostilidades que criaram uma situação catastrófica para os civis, em violação flagrante do direito internacional humanitário e dos direitos humanos", completou o alto comissário.

O relatório denuncia as detenções arbitrárias, as torturas e os desaparecimentos forçados, cometidos fundamentalmente pelos grupos armados paramilitares e, em alguns casos, pelas Forças Armadas ucranianas.

O documento também destaca a situação particularmente difícil que vivem as centenas de milhares de pessoas deslocadas pelo conflito entre o exército ucraniano e os rebeldes separatistas pró-Rússia.

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Aumenta número de refugiados na Ucrânia:

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