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Europa

Cameron e Miliband seguem empatados em eleição britânica imprevisível

6 mai 2015 - 19h59
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Uma série de pesquisas de opinião divulgadas nesta quarta-feira sugeriu que o primeiro-ministro britânico, o conservador David Cameron, e o rival trabalhista, Ed Miliband, ainda estavam diante de um impasse na véspera da eleição mais imprevisível da Grã-Bretanha em uma geração.

Cartazes de candidatos britânicos em Londres.
Cartazes de candidatos britânicos em Londres.
Foto: Peter Nicholls / Reuters

Apesar de cinco semanas de campanha, nenhuma das partes abriu uma clara liderança nas pesquisas, apontando para um resultado potencialmente confuso e incerto na eleição de quinta-feira. As apostas são altas porque o futuro da Grã-Bretanha na União Europeia e sua coesão nacional poderiam depender do resultado.

Cameron prometeu realizar um referendo sobre a possibilidade de permanecer na UE, se ele ficar no poder, enquanto as pesquisas sugerem que os nacionalistas escoceses poderiam emergir como o terceiro maior partido, apesar de perder um plebiscito no ano passado sobre se a Escócia deveria romper com o Reino Unido.

Ambos os líderes dos principais partidos têm insistido que estão lutando para ganhar de forma plena, apesar dos sinais esmagadores das pesquisas de opinião de que teriam de procurar um ou mais aliados para formar uma coalizão ou sobreviver como um governo de minoria.

De sete pesquisas de opinião divulgadas no último dia antes da eleição, três mostraram os dois principais partidos empatados. Três colocaram os conservadores à frente por apenas um ponto percentual, e uma deu aos trabalhistas uma vantagem de dois pontos.

A Grã-Bretanha formou há cinco anos seu primeiro governo de coalizão desde a Segunda Guerra Mundial, quando Cameron ficou aquém de uma maioria absoluta e fechou um pacto com o centrista Partido Social Democrata de Nick Clegg para governar em conjunto e estabilizar a economia.

Mas a ascensão de partidos anteriormente marginais, como o pró-independência Partido Nacional Escocês e o Partido de Independência do Reino Unido (Ukip), tem fragmentado o panorama político, tirando apoio dos dois principais partidos.

(Reportagem de Andrew Osborn e Mark Trevelyan)

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