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Europa

Cameron diz que assassinato de soldado é ataque contra Reino Unido e "traição ao Islã"

23 mai 2013 - 08h37
(atualizado às 08h48)
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O "espantoso" assassinato de um soldado britânico na quarta-feira a plena luz do dia em Londres por dois supostos jihadistas é um ataque contra o Reino Unido e uma "traição" ao Islã, afirmou nesta quinta-feira o primeiro-ministro britânico David Cameron.

"Isto não foi apenas um ataque contra o Reino Unido e o estilo de vida britânico. Foi também uma traição ao Islã e às comunidades muçulmanas que tanto contribuem a nosso país", declarou o chefe de Governo britânico na residência oficial de Downing Street.

"Não há nada no Islã que justifique este ato realmente espantoso", completou.

"A responsabilidade recai única e simplesmente nos repugnantes indivíduos que executaram este horroroso ataque", disse.

Em imagens filmadas por uma testemunha do ataque e exibidas durante a noite em um canal de televisão, um dos criminosos afirma: "Juramos por Alá todo-poderoso que nunca deixaremos de combatê-los até que nos deixem em paz".

Cameron, que mais cedo presidiu uma reunião do comitê de crise COBRA, reiterou que o país permanece "absolutamente determinado" na luta contra o terrorismo islâmico.

"Derrotaremos o extremismo violento ficando unidos, respaldando a polícia e os serviços de segurança e, sobretudo, com combate à narrativa venenosa do extremismo que alimenta esta violência", completou.

Dois jovens armados com facas de cozinha e um cutelo mataram violentamente na tarde de quarta-feira um soldado vestido com roupas civis em uma rua próxima a um quartel no bairro de Woolwich, sudeste de Londres.

A polícia atirou e feriu os dois criminosos, que estão hospitalizados.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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