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Europa

Bulgária diz que morte de refugiado por disparos foi um acidente

18 out 2015 - 14h33
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O primeiro-ministro da Bulgária, Boiko Borisov, qualificou neste domingo de "absurdo acidente" e "trágica casualidade" a morte há dois dias de um refugiado afegão que foi alcançado por uma bala disparada por um policial que ao entrar ilegalmente em solo búlgaro.

"Ninguém quis matar uma pessoa. Os policiais que faziam parte desta patrulha não devem ser nem agraciados e nem demitidos. São gente que cumpriam com suas obrigações e funções em uma situação extrema", comentou hoje Borisov perante os meios de comunicação.

Uma autópsia realizada pelo hospital regional de Burgas, uma região fronteiriça com a Turquia, concluiu que o refugiado morreu ao ser alcançado no pescoço por uma bala.

A explicação oficial é que os agentes flagaram um grupo de refugiados que escondia sob uma ponte após ter entrado ilegalmente no país.

Perante a atitude agressiva dos imigrantes, um agente disparou para cima e a bala rebateu, alcançado um deles, concluiu a investigação oficial.

Borisov garantiu hoje que "considera difícil" que os imigrantes afegãos sejam qualificados como refugiados e afirmou que nas fronteiras exteriores da União Europeia "está ocorrendo uma guerra".

O exército búlgaro anunciou hoje que desdobrará mais militares para apoiar a vigilância da fronteira com a Turquia se tal medida for necessária.

EFE   
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