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Europa

Bilhete da 1ª Guerra com 'cantada' é encontrado em uniforme

Mensagem foi escondida em um kilt por uma costureira em busca de um marido

26 jul 2014 - 12h51
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<p>Mensagem diz: "Espero que o kilt lhe sirva e você fique bem nele. Se for casado, ignore. Se for solteiro, mande um alô. Desejo a você muita sorte e um retorno rápido a Blighty"</p>
Mensagem diz: "Espero que o kilt lhe sirva e você fique bem nele. Se for casado, ignore. Se for solteiro, mande um alô. Desejo a você muita sorte e um retorno rápido a Blighty"
Foto: BBC News Brasil

Um poema secreto escrito por uma mulher britânica foi encontrado costurado a um kilt usado na Primeira Guerra Mundial. Os kilts são as famosas e tradicionais "saias" usadas por escoceses.

Confeccionada há quase 100 anos, a peça havia sido herdada pela acadêmica Helen Paul, uma historiadora da Universidade de Southampton, depois de passar por várias gerações de sua família.

O kilt está em ótimas condições, por isso o poema só foi achado agora, quando uma de suas pregas se soltou.

"Achei incrível, ainda mais porque parece ter sido escrito por uma costureira comum que teve a ousadia de colocar o poema numa peça de roupa em busca por um marido", disse Helen.

Único

A mensagem diz o seguinte: "Espero que o kilt lhe sirva e você fique bem nele. Se for casado, ignore. Se for solteiro, mande um alô. Desejo a você muita sorte e um retorno rápido a Blighty".

Maria Hayward, uma especialista em tecidos da mesma universidade, disse ao examinar o kilt que nunca tinha visto algo parecido.

"É raro ver uma peça com uma ligação tão forte com a Primeira Guerra Mundial tão bem preservada", afirma.

Senhoritas infernais

Centenas de kilts foram feitos para as tropas escocesas durante a guerra, fazendo com que os soldados do país fossem chamados pelos alemães de "senhoritas infernais".

A etiqueta na peça de Helen mostra que ele foi feito para um soldado do regimento londrino do Exército da Escócia.

Agora, a historiadora quer descobrir mais detalhes sobre a autora do poema, embora a fábrica onde a peça tenha sido feita não exista mais e a casa onde a costureira morava já tenha sido demolida.

"Adoraria sabem quem ela era, se ainda tem parentes vivos e se obteve alguma resposta", disse Helen.

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