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Europa

Belgas saem às ruas para dar boas-vindas aos novos reis

21 jul 2013 - 14h34
(atualizado às 14h40)
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Os belgas deram as boas-vindas ao novo rei Felipe neste domingo e se despediram de Alberto II, que foi chefe de Estado durante 20 anos, em uma jornada histórica marcada pela celebração do Dia Nacional.

Cerca de 500 mil pessoas, segundo o jornal "Le Soir" e a rede de televisão "RTL", participaram da celebração em honra ao novo rei, muitos deles vestidos com as cores nacionais - preto, amarelo e vermelho-, com bandeiras e câmeras fotográficas e aclamando o novo monarca nas ruas de Bruxelas.

A família real iniciou a jornada com um missa "Te Deum" na catedral de São Miguel e Santa Gúdula, e depois se deslocou ao Palácio Real de Bruxelas, onde Alberto II assinou sua abdicação, e ao Parlamento federal, onde Felipe jurou seu novo cargo como rei.

Os belgas acompanharam e mostraram seu carinho à família real ao longo de seus descolamentos entre esses pontos, mas o momento que mais emocionou os presentes foi a saudação de Felipe e sua esposa Matilde como novos reis desde a sacada do Palácio Real, onde protagonizaram um afetuoso beijo.

Precisamente outro beijo, o que Alberto II enviou à rainha Paola na emotiva cerimônia na qual assinou a ata de sua abdicação, se transformou em protagonista imediato nas redes sociais na Bélgica.

"Penso que é algo bom para Bélgica, necessitados de um rei um pouco mais jovem", disse à Agência Efe Laetitia Belbart, para quem Matilde, "amável e inteligente", desempenhará um "papel muito importante" para o país.

O primeiro ato de Felipe no trono belga foi a homenagem ao soldado desconhecido na Coluna do Congresso, onde foi recebido por mil de belgas que se congregaram para saudar seu novo monarca e por cerca de 150 militares.

A sobriedade das cerimônias, para as quais não foram convidadas outras casas reais ou líderes internacionais como dita o protocolo do país, contrastou com a alegria e o ambiente festivo nas ruas de Bruxelas, que estavam enfeitadas com flores e bandeiras.

A jornada transcorreu em meio a alegria e o calor mostrados pela família real pelos belgas, sem que viesse à tona polêmicas recentes como o pedido por via judicial do reconhecimento de paternidade por parte de Délphine Boel, de 45 anos, que alega ser filha de Alberto II.

EFE   
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