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Europa

Armas secretas criadas na Segunda Guerra são reveladas

13 abr 2015 - 10h51
(atualizado às 10h54)
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Muitas invenções parecem ter saído de filmes de ficção científica, mas, acredite se quiser, foram criadas há mais de setenta anos, ainda durante o governo do premiê Winston Churchill, na Segunda Guerra Mundial, que acreditava na importância do desenvolvimento tecnológico e científico para conflitos armados. Algumas dessas “armas” não saíram do papel, outras foram criadas, mas não chegaram a funcionar na prática. Já outras, foram peça-chave para o desenrolar da grande guerra. As informações são do Daily Mail.

Veja algumas dessas invenções “loucas” que foram criadas no chamado Laboratório do Ministério da Defesa britânico chamado 'Toyshop de Churchill’. 

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Panjandrum: rodas gigantes cobertas de foguetes

A “Muralha do Atlântico” era uma fortificação robusta construída depois de 1942 por nazistas para se defender das invasões dos Aliados durante a guerra. Por causa deste orbstáculo, os cientistas do laboratório britânico buscaram criar algo que fosse suficientemente forte para que pudesse quebrar a parede e permitir que um veículo entrasse. Assim foi inventado o “Panjandrum”, composta de duas grandes rodas de madeira que levavam uma tonelada de explosivos entre eles, dentro do eixo.

<p><strong>Panjandrum:</strong> rodas gigantes cobertas de foguetes<br /><br /> </p>
Panjandrum: rodas gigantes cobertas de foguetes
Foto: Wikipédia

A grande arma pesava quase dois mil quilos e poderia alcançar 97 km/h: algo que se revelou desastroso durante os testes finais, não sendo utilizado.

“Lápis de tempo”

Também conhecidos como "lápis de tempo” ou “detonador lápis” foram objetos criados sob o governo de Churchill – e são como espoletas feitas para cronometar o tempo dentro de um detonador ou fusível de segurança. São do tamanho e formato de um lápis, aproximadamente, por isso receberam este nome.

Lápis de tempo: detonador foi usado na trama de 20 de julho de 1944, uma tentativa de matar Adolf Hitler
Lápis de tempo: detonador foi usado na trama de 20 de julho de 1944, uma tentativa de matar Adolf Hitler
Foto: Daily Mail / Reprodução

No lápis de tempo há um frasco de cloreto de cobre corrosivo na extremidade. Eles eram inseridos em explosivos e para detonar uma bomba, podendo atrasar a explosão entre 10 minutos e 24 horas.

Para ativar, o frasco tinha de ser esmagado de modo que o cloreto de cobre começasse a dissolver um fio de metal, que, ao ser rompido, lançaria pelo impulso de uma mola que levaria o tubo oco a acertar a espoleta na outra extremidade do detonador.

Um destes detonadores foi usado na trama de 20 de julho de 1944, uma tentativa de matar Adolf Hitler.

"Torpedo humano"

A ideia de era capturar explosivos inimigos, atraindo-os com um imã e, durante o governo de Churchill, seres humanos foram usados como meio de transporte de imãs poderosos no fundo do mar, que atraíam até dois quilogramas de explosivo de navios inimigos, capazes até de perfurar um grande buraco no casco.

<p><strong>Torpedo humano: </strong>seres humanos foram usados como meio de transporte de imãs poderosos no fundo do mar<br /><br /><br /> </p>
Torpedo humano: seres humanos foram usados como meio de transporte de imãs poderosos no fundo do mar
Foto: Daily Mail / Reprodução

Minas subaquáticas eram, então, anexadas aos navios, causando danos devastadores quando explodiam.

Na Segunda Guerra, sete navios japoneses foram afundados ou desabilitados por comandos por essas minas, em 1943.

Projeto Harbakuk: porta-aviões em iceberg gigante

Aço e alumínio eram difíceis de conseguir durante a guerra, por isso, quando inventor Geoffrey Pyke pensava em uma forma de proteger comboios do Atlântico que estavam fora do alcance de aviões, ele percebeu que a resposta era gelo: o cientista pensou em criar enormes flotilhas esculpidas em icebergs que poderia abrigar aeronaves e fornecer uma pista de decolagem.

<p><strong>Projeto Harbakuk:</strong> porta-aviões em iceberg gigante </p>
Projeto Harbakuk: porta-aviões em iceberg gigante
Foto: Daily Mail / Reprodução

Como icebergs tendem a rolar, Pyke imaginou uma combinação de madeira e gelo, o que ele chamou de “pykrete” – que não iria afundar, seria muito mais forte do que o gelo, e não iria quebrar.  No entanto, o projeto não saiu do papel, já que houve uma série de problemas de engenharia – sendo descoberta a necessidade da utilização de um pouco de aço.

Além disso, a invenção de tanques de combustível de aeronaves de longo alcance e da utilização de aeródromos nos Açores tornou redundante.

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Fonte: Terra
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