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Europa

Aos 90 anos, ex-guarda da SS em Auschwitz será julgada

Gisela S. é uma das 6 mulheres ainda vivas que mataram milhares de judeus em campo de concentração na Polônia; ela era soldado da SS, organização responsável por muitos dos crimes contra a humanidade durante a II Guerra Mundial

18 mar 2014 - 11h17
(atualizado às 11h32)
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Gisela S. era guarda da SS e responderá por crimes de assassinato em massa durante esta semana
Gisela S. era guarda da SS e responderá por crimes de assassinato em massa durante esta semana
Foto: Reprodução

Uma mulher de 90 anos, identificada como Gisela S., enfrentará a justiça por crimes contra a humanidade pelo seu trabalho como guarda da SS - organização paramilitar ligada ao partido nazista e a Adolf Hitler - no campo de concentração nazista na Polônia, Auschwitz, onde quase 2 milhões de pessoas morreram, na maioria judeus. Gisela responderá por assassinato em massa e é uma das trinta pessoas que trabalharam em Auschwitz que ainda estão vivas e vivem na Alemanha.

Visitantes conhecem antigo campo de concentração de Auschwitz, agora memorial, em junho de 2012
Visitantes conhecem antigo campo de concentração de Auschwitz, agora memorial, em junho de 2012
Foto: Getty Images

Com o apelido de “Demming” durante a guerra, seu arquivo foi levantado nos últimos anos; ela responderá pelos crimes esta semana, sendo a segunda pessoa a ser julgada no último mês. 

Alega-se que Gisela era uma “disciplinadora severa” da guarda, que batia nos prisioneiros e que, por muitas vezes, teria sido encarregada de prender os judeus “infratores” em pequenos quartos escuros, onde até 15 pessoas ficavam amontoadas, sem comida e bebida, durante dias. Não era incomum que estas pessoas morressem confinadas.

Gisela S. vive atualmente numa casa perto de Hamburgo, na Alemanha, e é conhecida por ser “nazista fanática”, tendo sido parte da BDM, a Liga das Mulheres da Alemanha, sendo contratada pela guarda da SS em 1940.

Com informações do Daily Mail.

Campo de concentração de Auschwitz agora é aberto à visitação. Quase 2 milhões de pessoas morreram no local, em sua maioria, judeus
Campo de concentração de Auschwitz agora é aberto à visitação. Quase 2 milhões de pessoas morreram no local, em sua maioria, judeus
Foto: Getty Images

Fonte: Terra
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