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Europa

Acidente com ônibus deixa pelo menos 36 mortos e 11 feridos na Itália

28 jul 2013 - 21h52
(atualizado às 22h02)
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Pelo menos 36 pessoas morreram e 11 ficaram gravemente feridas em um acidente de ônibus registrado este domingo em um viaduto da estrada A16 na província de Avellino, no sul da Itália.

Segundo informaram os bombeiros que trabalham no local, por enquanto foram encontrados 36 corpos, no qual se acredita que viajavam 48 pessoas e que caiu cerca de 30 metros do viaduto Acqualonga entre as localidades de Monteforte Irpino e Baiano.

Dos 36 mortos, entre os quais está o motorista do ônibus, 33 corpos foram tirados do interior do veículo, enquanto os outros foram recuperados de debaixo dos restos do mesmo.

Entre os 11 feridos há três crianças, seis mulheres e dois homens que foram levados para hospitais da região e que estão em estado grave. Os bombeiros descartam que possa haver mais sobreviventes.

As primeiras hipóteses falam de uma falha no sistema de freios do ônibus ou, inclusive, do estouro de um dos pneus como a causa que levou o veículo a se chocar contra vários carros e depois atingir o guard rail, para sair da estrada e acabar caindo do viaduto.

O órgão Estradas Italianas assegura que o ônibus, fretado pela companhia Mondotravel, chegou em alta velocidade a um trecho em declive no qual já tinham acontecido acidentes muito graves e que é sinalizado com indicadores para se reduzir a velocidade.

"A situação é crítica. Nossos homens estão trabalhando para salvar o maior número de vidas possíveis enquanto existe a ameaça de cair pedaços de concreto do viaduto sobre eles", afirmou em declarações ao canal de televisão "Sky TG24" o chefe dos bombeiros, Pellegrino Iandolo.

Segundo a imprensa italiana, os ocupantes do ônibus retornavam para Nápoles de uma pequena excursão pelos locais de culto do Pai Pio na província de Benevento, na região de Campânia.

Os passageiros do ônibus procediam em sua maioria das localidades de Giuliano de Campânia, Mugnano de Napoli e Marano, e entre eles havia várias crianças, embora as autoridades não tenham divulgado o número exato.

EFE   
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